A Secretaria Municipal de Saúde, em parceria com a Faculdade de Medicina de Botucatu (FMB), através da Disciplina de Neurologia e Neurocirurgia, participa da Semana de Combate e Prevenção ao Acidente Vascular Cerebral (AVC), que já está realizada no Município. O evento começou na segunda-feira (24) e se prolonga até dia 29 (sábado). A ação pretende divulgar, orientar e esclarecer a população, principalmente aquela que se utiliza das Unidades de Saúde, sobre formas de combate e prevenção ao AVC.
Nesta quinta-feira (27) haverá uma caminhada no campus de Rubião Júnior, com início ? s 11h30. No dia 29, das 9 ? s 13 horas, acontecerá uma mobilização na Rua Amando de Barros, com entrega de folhetos e orientações sobre a doença. No mesmo dia será realizada, também, uma capacitação para os profissionais da saúde como forma de alertar e promover uma maior reflexão sobre a doença, buscando levantar formas de ações preventivas para melhorar a qualidade de vida da população.
{n}Sobre a doença {/n}
No Brasil o AVC é a primeira causa de morte e incapacidade, com um enorme impacto econômico e social. Ambos os tipos de AVC são caracterizados pela perda rápida de função neurológica, decorrente do entupimento (isquêmico) ou rompimento (hemorrágico) de vasos sanguíneos cerebrais.
O acidente tem diferentes causas variadas: malformação arterial cerebral (aneurisma), hipertensão arterial, cardiopatia e tromboembolia. O diagnóstico é obtido por meio de exames de imagem, tomografia computadorizada e ressonância magnética. Esses testes permitem ao médico identificar a área do cérebro afetada e o tipo de AVC.
O objetivo da campanha é colocar a luta contra o AVC como pauta central da agenda global de saúde. O tema “Um em cada seis” foi escolhido para destacar o fato de que na atualidade, uma em cada seis pessoas no mundo inteiro terá um AVC durante a sua vida.
A cada seis segundos, independente da idade ou sexo, alguém em algum lugar morre por conta de um Acidente Vascular Cerebral. Isso, no entanto, é mais do que uma estatística de saúde pública.
O movimento comemora não apenas o fato de que o AVC pode ser prevenido, mas que os sobreviventes dele podem recuperar-se totalmente e manter sua qualidade de vida com o atendimento, tratamento correto e com o suporte adequado em longo prazo.
Um dado importante é observar, checar e anotar a hora em que os primeiros sintomas apareceram. Se houver rapidez no atendimento, até no máximo cinco horas do início dos sintomas, um medicamento que dissolve o coágulo pode ser dado aos pacientes com AVC isquêmico, o tipo mais comum da doença, diminuindo a chance de sequelas.
O AVC pode também afetar crianças, incluindo recém-nascidos. É a segunda principal causa de morte no mundo, sendo responsável por cerca de seis milhões de mortes a cada ano.
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