Pesquisa sobre dor crônica e hábitos de automedicação será realizada em Botucatu

Saúde
Pesquisa sobre dor crônica e hábitos de automedicação será realizada em Botucatu 03 março 2016
FMB realizará entrevistas domiciliares com botucatuenses nos dias 5 e 12 de março.
 
Nos dias 5 e 12 de março o Departamento de Anestesiologia com o apoio da Liga de Anestesia, Dor e Cuidados Paliativos da Faculdade de Medicina de Botucatu/Unesp (FMB) promoverá uma pesquisa na cidade de Botucatu. A finalidade é identificar a incidência de dor crônica no município e os hábitos de automedicação (com analgésicos) que estão associados a ela.
 
Mais de 30 profissionais da saúde, entre eles alunos, professores e pesquisadores da FMB, aplicarão um questionário abrangendo 840 pessoas. No dia 5 de março os entrevistadores vão iniciar os trabalhos no Jardim Monte Mor e seguir pelo Jardim Paraíso I e II. No dia 12 os bairros que receberão a visita dos pesquisadores serão Vila Maria, Jardim Peabiru e Bairro Alto.
 
Os botucatuenses que responderem o questionário contribuirão com o desenvolvimento científico, uma vez que os dados coletados servirão de apoio para a realização de trabalhos científicos. Os participantes da pesquisa estarão identificados com jalecos e crachás. Dúvidas poderão ser esclarecidas pelo telefone: (14) 9 9775-25-75.
 
Dor
 
A dor é um grave problema de saúde pública e possui consequências graves para a qualidade de vida e capacidade de trabalho dos indivíduos. Presume-se que ela também seja o motivo de grande parte dos hábitos de automedicação da população – embora não existam dados confiáveis das proporções desses problemas na realidade brasileira.
 
É estimado que a dor crônica afete aproximadamente um em cada cinco adultos na população europeia e, no Brasil, mais de um terço da população julga que a dor crônica compromete as suas atividades habituais. A literatura médica sugere que atualmente a maioria da dor crônica é avaliada e tratada de forma inadequada. Os tratamentos mais utilizados nos serviços de saúde são os farmacológicos. A Organização Mundial da Saúde estima que 50% de todos os medicamentos utilizados no mundo são prescritos, dispensados, vendidos ou usados de maneira incorreta.
 
(Ass. de Imprensa FMB/Unesp)
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