Pesquisa em Botucatu com biscoito de farelo de arroz busca voluntários

Saúde
Pesquisa em Botucatu com biscoito de farelo de arroz busca voluntários 11 fevereiro 2020

Nutricionista do IBB busca observar efeito do cereal no metabolismo das pessoas

Biscoitos são sempre uma boa pedida para saciar a fome ao longo do dia, certo? Porém, a maioria (principalmente os fabricados de forma industrializada) não são tão saudáveis assim. Mas e se você ficasse sabendo de um biscoito que poderia, sim, ajudar na sua saúde. Você estaria disposto a provar?

É o que propõe uma pesquisa conduzida por Carla Beatriz Di Lazaro, nutricionista e aluna de doutorado pelo programa de Biotecnologia do Instituto de Biociências da Unesp de Botucatu. O projeto busca observar a influência do consumo de biscoitos com farelo de arroz no metabolismo das pessoas.

Segundo Carla, o farelo de arroz (gerado no processo de beneficiamento do cereal) é um alimento rico em fibras, vitaminas, minerais e compostos bioativos. Com atividade antioxidante e anti-inflamatória, ou seja, que previnem o desenvolvimento de doenças, principalmente as mais crônicas.

“O farelo de arroz também tem ações comprovadas no controle do colesterol e da insulina, além de auxiliar na redução dos sintomas da menopausa, no ganho de massa muscular (para praticantes de exercícios físicos) e no controle de peso”, informa.

A nutricionista explica ainda que maior parte das pesquisas utilizam o farelo de arroz na forma de um suplemento (cápsulas por exemplo). Outras sequer foram feitas com seres humanos.

“Portanto, essa será a primeira pesquisa a avaliar se estes benefícios do farelo de arroz podem ocorrer através do seu consumo em um produto alimentício. No caso, um biscoito. E com diferentes tipos de pessoas”, argumenta.

A formulação do biscoito foi desenvolvida por Carla ao longo de seu mestrado. Além do farelo de arroz, a receita inclui cacau, açúcar mascavo, clara de ovo e fermento. “Escolhi a receita com maior taxa de aceitação para oferecer para os pacientes neste estudo”, conta.

Como participar?

A pesquisa terá duração de 35 dias, com quatro encontros. Sempre às segundas-feiras à tarde, no período de 2 de março a 6 de abril. Os encontros ocorrerão em uma unidade de apoio no Centro de Botucatu, a partir das 8 horas, ou na Unesp (Rubião Júnior), a partir das 14 horas.

O participante não precisará mudar nada em sua rotina de exercícios e alimentação. Apenas incluir quatro biscoitos diariamente em uma das refeições (café da manhã ou lanches intermediários).

Para participar, basta ter entre 18 e 60 anos e não ser sedentário (praticar qualquer tipo de exercício físico). Para incluir o nome na pesquisa, basta entrar em contato com a pesquisadora pelo pelo WhatsApp [14 9.9129-7970] e informar: nome completo; peso; altura; idade; exercícios físicos que pratica (frequência e modalidade).

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