
Pesquisa entomológica apontou que em 2400 imóveis analisados, penas 0,2% deles estavam com larvas do mosquito

No mês de julho, a Vigilância Ambiental em Saúde (VAS) realizou o Levantamento Rápido de Índices para Aedes aegypti (LIRAa), que é uma ferramenta utilizada para monitorar a infestação do mosquito Aedes aegypti, transmissor das arboviroses como a dengue, Zika vírus e Chikungunya.
O LIRAa consiste em um método rápido de amostragem que fornece dados sobre a densidade do mosquito e os tipos de recipientes que podem servir como criadouros. Foram trabalhados 2400 imóveis, sendo que apenas 0,2% deles estavam com larvas do mosquito Aedes aegypti.
A OMS (Organização Mundial da Saúde) considera um índice de infestação predial (IIP) de até 1% como aceitável para o Aedes aegypti. Índices acima desse valor indicam risco de transmissão intensa das arboviroses.
De acordo com o Ministério da Saúde, o IIP é classificado da seguinte forma:
-Satisfatório: Até 1%.
-Alerta: Entre 1% e 3,9%.
-Risco: 4% ou mais.
No mês de julho o IIP de Botucatu foi de 0,2% (satisfatório). É importante ressaltar que mesmo um índice considerado baixo, inferior a 1%, ainda requer atenção e medidas de controle para evitar a proliferação do mosquito, pois a transmissão da dengue pode ser sustentada com um IIP classificado como satisfatório.
O LIRAa apontou que 85% dos criadouros de mosquitos consistem em recipientes existentes nos domicílios, por isso a população é a grande aliada para tornar o ambiente impróprio à proliferação do Aedes aegypti através da manutenção adequada de todo e qualquer recipiente que possa acumular água parada.
Em 2025 foram confirmados 1419 casos de dengue.
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