Infestação do mosquito Aedes Aegypti é o menor em 5 anos  

Saúde
Infestação do mosquito Aedes Aegypti é o menor em 5 anos   25 outubro 2016

levantamento-indice-de-infestacao-do-mosquito-aedes-aegypti-foto-arquivo-igor-medeirosA Vigilância Ambiental em Saúde (VAS) realizou neste mês de outubro mais um LIRAa (Levantamento Rápido do Índice de Infestação por Aedes aegypti). Esta atividade  identifica os tipos de criadouros predominantes e a situação de infestação do mosquito. Isso permite o direcionamento de ações de controle para as áreas mais críticas no Município.

No universo de 2.810 imóveis pesquisados nas quatro regiões da Cidade, em apenas cinco foi encontrado algum recipiente com larvas mosquito Aedes aegypti, o que presenta um índice de 0,2%. Por área, os índices obtidos foram os seguintes: 0,1% (região norte); 0,1% (região central-oeste), 0% (região sul); e 0,5% (região leste).

Segundo a Organização Mundial de Saúde, abaixo de 1% o índice é satisfatório; entre 1% e 3,9%, trata-se de situação de alerta; e acima de 4% representa risco de surto. Em Botucatu, este é o menor índice de infestação do mosquito dos últimos 5 anos [detectado em julho de 2011]. Em outubro de 2015 o índice foi de 0,8% e no levantamento anterior, realizado em julho de 2016, foi de 0,3%.

Abaixar a guarda, jamais

levantamento-indice-de-infestacao-do-mosquito-aedes-aegypti-foto-arquivo-igor-medeiros-552O fator climático e o aumento significativo das visitas dos Agentes de Combate a Endemias foram importantes neste resultado. A frequência das visitas domiciliares tem aumentado ano a ano. Em 2016, até o momento, já foram trabalhados 75.555 imóveis.

“Mesmo assim é preciso redobrar a atenção neste período que se inicia, eliminando criadouros e vistoriando componentes estruturais das residências. Isso porque o aumento da temperatura e das chuvas pode contribuir para que haja uma infestação no Município. Não podemos abaixar a guarda jamais”, afirma Rodrigo Iais, diretor do Departamento de Saúde Ambiental e Animal da Secretaria Municipal de Saúde.

“Para manter baixos os índices de infestação e, consequentemente, os casos de doenças transmitidas pelo Aedes aegypti, a recepção do agente pela população é muito importante. Ele está treinado e tem o olhar clínico para a identificação de potenciais criadouros, além de realizar orientações de prevenção e controle das arboviroses e de outras zoonoses”, complementa.

Em relação às doenças transmitidas pelo Aedes aegypti, Botucatu já confirmou neste ano: 105 casos de dengue [29 importados e 76 autóctones]; dois casos de zika [importados]; e outros dois de chikungunya [importado e autóctone].

 

Dicas de combate ao mosquito e focos de larvas

  • Manter a caixa d’água sempre fechada e vedada adequadamente
  • Limpar periodicamente as calhas da casa
  • Não deixar acumular água sobre lajes, imperfeições do piso e recipientes
  • Lavar, com escova e sabão, a parte interna e borda de recipientes que possam acumular água (ex: bebedouros de animais)
  • Não expor recipientes à chuva, deixando eles sempre em lugares cobertos e de cabeça para baixo
  • Jogar desinfetante, detergente ou sabão em pó em ralos pouco utilizados
  • Não deixar acumular água nos pratos dos vasos de plantas

 

Mais informações

Secretaria Municipal de Saúde

Rua Major Matheus, 7 – Vila dos Lavradores

Tel.: (14) 3811-1100

 

Vigilância Ambiental em Saúde

Telefones (14) 3813-5055 / 150

Horário de atendimento: segunda a sexta-feira – das 7 horas às 16h30

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