20 janeiro 2023
Programa Mutirão de Cirurgias zerou filas de duas especialidades, diz Hospital
Com o intuito de zerar as filas de pacientes que aguardavam cirurgias eletivas e otimizar o fluxo das demandas reprimidas pela pandemia, o Hospital Estadual Botucatu (HEBo), unidade do Complexo do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Botucatu (HCFMB), foi uma das instituições que participou do programa Mutirão de Cirurgias, lançado pelo Governo do Estado de São Paulo no último ano.
Como parte fundamental do programa para diminuir as filas de espera da região que o hospital abrange, a DRS VI Bauru, o HEBo realizou 5.073 procedimentos, priorizando as cirurgias de pequeno e médio porte de pacientes da região que não conseguiram realizar os procedimentos durante a pandemia.
A estratégia contemplou cirurgias ofertadas no SUS em sete especialidades. Dentre os procedimentos realizados, vasectomia e laqueadura foram responsáveis por mais de 170 cirurgias, o que permitiu zerar a fila dos pacientes que estavam habilitados e aguardavam por essas cirurgias.
Em paralelo a esta ação, as equipes de Ortopedia e Dermatologia realizaram mutirões para agilizar a resolução terapêutica de pacientes oncológicos em fila de espera. Já as equipes de Mastologia, Vascular e Ginecologia também realizaram mutirões e operaram no Centro Cirúrgico do HEBo casos de histerectomia (remoção cirúrgica do útero), colecistectomia (remoção da vesícula biliar), cirurgias de hérnia, entre outros.
O Mutirão de Cirurgias do Governo de SP já reduziu 40,6% da fila por demandas eletivas de todo o Estado. Sem as ações do Mutirão, o Estado levaria cerca de dois anos para atender toda a demanda reprimida.
Além das cirurgias, cerca de 1.300 triagens pré-operatórias foram realizadas no HEBo e também no HCFMB em quatro dias de atendimento no formato mutirão. A ação contou com o apoio fundamental das prefeituras dos municípios integrantes da DRSVI e dos AMEs, que encaminharam os pacientes com indicação cirúrgica, além dos exames prévios. Os pacientes convocados, mas não aptos para realizar procedimento cirúrgico durante o ano foram redirecionados para consulta ambulatorial pela equipe médica da especialidade, acompanhamento em seu município de origem e/ou reprogramação cirúrgica.
“Temos buscado manter o fluxo cirúrgico com planejamento, organização e empenho. Nossa demanda de assistência do perfil cirúrgico é grande, e conseguimos atender o programa do Governo sem deixar de atender outras especialidades. Nada disso seria possível em nosso Complexo Hospitalar sem o apoio da Superintendência, das equipes multiprofissionais envolvidas e do Governo do Estado”, disse a Diretora do HEBo, Dr.ª Silke Weber.
A evolução da redução da fila de espera no Estado pode ser consultada neste link:
Fonte: HCFMB
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