Ambulatório de Botucatu foi adaptado com 11 leitos de UTI e 16 de enfermaria para casos graves de Covid-19
O Governo de São Paulo ativou nesta quarta-feira, 31, o hospital de campanha na estrutura do AME (Ambulatório Médico de Especialidade) em Botucatu. No total, serão 11 leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e 16 de enfermaria para o atendimento de pacientes com Covid-19, que serão ativados gradativamente.
Além de Botucatu também foram ativados os hospitais de campanha em Andradina e Itapeva, que passaram a receber casos graves de COVID-19. A medida foi definida para enfrentamento da segunda onda da pandemia e o aumento de internações verificado em todo o Estado.
Nos locais, poderão ser atendidos caos graves de COVID-19 encaminhados por meio da Central de Regulação de Ofertas e Serviços de Saúde (CROSS). Mais de 270 profissionais foram contratados para atuar nos serviços, entre médicos e profissionais de Enfermagem, Nutrição, Fisioterapia, Psicologia, setores administrativos e de apoio.
“A ativação destes hospitais de campanha é parte do nosso esforço para combater o recrudescimento da pandemia, garantindo estruturas e equipes qualificadas, com mais leitos regionais para pacientes graves”, afirma o Secretário de Estado da Saúde, Jean Gorinchteyn.
Mesmo com as expansões de leitos, é importante que a população respeite o Plano São Paulo, use máscaras, faça distanciamento social, realize a higienização de mãos e dos ambientes e fique em casa, neste momento. Essa conduta é crucial para evitar o aumento de casos, internações e mortes.
Neste mês, também entrou em funcionamento o primeiro hospital de campanha anunciado ao pelo Governo de SP: o da Zona Norte, que possui 50 leitos, incluindo 20 de UTI. Na última quinta-feira (25), também começou a operar o serviço instalado no AME (Ambulatório Médico de Especialidades) de Campinas, que prevê 25 leitos de UTI e cinco de enfermaria.
Estão em andamento as medidas para implementação dos demais hospitais de campanha, com aberturas previstas para o decorrer do mês de abril, devido à necessidade de abastecimento de gases medicinais, como oxigênio.
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