Procedimento é considerado de altíssima complexidade; órgão foi transplantado em São José do Rio Preto
O Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Botucatu (HCFMB) realizou no mês de março um procedimento considerado raro e de altíssima complexidade: a captação de um pulmão, um dos órgãos mais sensíveis do corpo humano.
A Organização de Procura de Órgãos (OPO) do HCFMB viabilizou o processo após a família do doador, um homem de 50 anos, oficializar a autorização. Além do pulmão, foram captados fígado, rins e córneas – o sim desta família deu uma nova chance a seis vidas que aguardavam uma oportunidade na fila de transplante.
Além da alta complexidade, a captação de pulmão envolve uma logística maior e delicada. Por ser um dos primeiros órgãos a se deteriorar após a morte encefálica, o tempo entre a captação e o transplante deve ser de no máximo seis horas. Com a pandemia da COVID-19, critérios ainda mais rígidos foram estabelecidos para a captação do órgão, fato que torna ainda mais desafiador encontrar um pulmão em condições ideais para transplante.
Sobre a OPO do HCFMB
A Organização de Procura de Órgãos (OPO) é responsável por organizar captações de órgãos e distribuições para transplantes no âmbito da sua área de abrangência, que inclui cerca de 51 municípios, e algumas vezes, até de outros estados.
Seja um doador de órgãos
Para ser um doador de órgãos, a pessoa deve manifestar seu desejo à família e pessoas mais próximas. Para um transplante de órgãos, só importa a compatibilidade entre o doador e as várias pessoas que esperam por novo órgão. São vidas que dependem de outras.
Fonte: HCFMB
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