A campanha Setembro Verde tem o objetivo de conscientizar sobre a importância da doação de órgãos. A iniciativa é promovida em alusão ao Dia Nacional de Doação de Órgãos, comemorado em 27 de setembro.
Para ser um doador de órgãos, a pessoa deve manifestar seu desejo à família e pessoas mais próximas. Para um transplante de órgãos, só importa a compatibilidade entre o doador e as várias pessoas que esperam por um coração, pulmão ou rim, por exemplo. São vidas que dependem de outras.
O Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina (HCFMB) atua não só na captação de órgãos, mas em sua distribuição aos setores competentes e também na realização de transplantes, como fígado, rins e córneas.
O coordenador médico da Organização de Procura de Órgãos (OPO) do HCFMB, Dr. Laercio Martins Stefano, explica como funciona o Serviço de Procura de Órgãos e Tecidos (SPOT). “O momento em que a família do paciente é comunicada sobre o possível diagnóstico de morte é muito delicado e exige a ação de profissionais extremamente capacitados. Nessa etapa, há a conversa e conscientização sobre a possível doação de órgãos. Havendo a autorização da doação pela família, a Central de Transplantes do Interior, que fica em Ribeirão Preto, é acionada. Quando todos os exames obrigatórios para a doação estiverem liberados e não houver nenhuma contraindicação, a Central é notificada novamente e é feita uma pesquisa de possíveis receptores dos órgãos doados”, diz.
Dr. Laercio garante que o HC de Botucatu está muito bem estruturado para a captação de órgãos e tecidos. “Nossa equipe é especializada e todo o processo é conduzido com segurança, respeitando os prazos e protocolos necessários para que o órgão chegue ao destino com sucesso”, afirma.
A lista de espera de doação de órgãos é seguida rigorosamente. Alguns deles como rins, fígado, pulmões e coração têm um tempo maior de espera. Já no transplante de córneas, o tempo de espera é menor. Recentemente, o HCFMB realizou uma grande operação de captação de órgãos, além de transplantes de rins, córnea e fígado, procedimento retomado pelo Hospital após alguns anos.
Para o coordenador da OPO do HCFMB, a conscientização da doação de órgãos deve ser esclarecida e bastante divulgada. “Muitas vezes, a pessoa não manifesta seu desejo de ser doador de órgãos. É importante esclarecer que, apesar do momento difícil da perda do ente querido, a ação salva muitas vidas. O Setembro Verde é uma ótima maneira de disseminar a informação sobre doação. Tirem suas dúvidas, salvem vidas”, finaliza.
Vivian Abilio – Assessoria de Imprensa do HCFMB via 4toques Comunicação
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