HC faz 30% dos transplantes renais do interior de São Paulo

Saúde
HC faz 30% dos transplantes renais do interior de São Paulo 18 setembro 2012

O Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Botucatu (HCFMB) sempre foi referência em todos os temas ligados ? saúde. Nos últimos anos, os transplantes de órgãos têm sido um dos destaques da entidade, que recebeu da Associação Brasileira de Transplantes de Órgãos (ABTO) o destaque de ser a primeira colocada do interior do estado nos transplantes de rins e de pâncreas. Além de ser o primeiro no interior, hoje, o HCFMB ocupa a terceira colocação do estado, ficando atrás apenas do HC da USP e da Escola Paulista de Medicina.

O setor responsável pelo procedimento é a Central de Transplantes de Botucatu, que funciona na Secretaria de Transplantes do HCFMB com dois médicos formando a Equipe Clínica e mais seis médicos na Equipe Cirúrgica, além dos demais profissionais envolvidos. Em Botucatu, são realizados transplantes de rins, pâncreas, pâncreas-rim e córneas.

A colocação do Hospital das Clínicas como referência no tema, de acordo com o médico responsável pela Central de Transplantes, Dr. Juan Carlos Llanos, se deve ao trabalho sério e em equipe. “Essa posição é dada graças ao envolvimento em conjunto da equipe, que conta com mais de 50 profissionais ligados diretamente a nós”, explica o médico.

Em Botucatu, atualmente são realizados 30% de todos os transplantes que acontecem no interior do estado de São Paulo, tendo como principal destaque, os transplantes de rins. Em 2011, o HC realizou 80 procedimentos e somente nos primeiros seis meses de 2012, foram feitas 62 cirurgias para substituição do órgão. “Por estarmos localizados no centro-oeste do estado, atendemos uma média de cinco a dez milhões de habitantes do sul de São Paulo e norte do Paraná, além é claro do norte do estado de São Paulo e de outras localidades em todo o território nacional”, explicou Juan Carlos.

A doação de órgãos no Brasil, pela Lei 9.434, de quatro de fevereiro de 1997, só é possível após a constatação da morte encefálica de um paciente, afirmada e registrada por dois médicos não participantes das equipes de remoção e transplante, mediante a utilização de critérios clínicos e tecnológicos, além é claro, de uma autorização dos familiares.

Fonte: Lucas Machado / Mariana Andrade
Assessoria de imprensa

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