A meritocracia é um termo que se refere a predominância de méritos, ou seja, atribui-se uma recompensa a quem mereça. E foi com todos os méritos que a Faculdade de Medicina de Botucatu/Unesp (FMB), por meio do Departamento de Ginecologia e Obstetrícia, foi premiada no XXI Congresso Paulista de Ginecologia e Obstetrícia.
Realizado entre os dias 25 e 27 de agosto em São Paulo, o evento reuniu especialistas de todo o país com objetivo de promover atualização científica, expor trabalhos científicos produzidos por renomados profissionais e debater assuntos relacionados as áreas (ginecologia e obstetrícia).
Premiação
O XXI Congresso Paulista de Ginecologia e Obstetrícia reuniu 583 trabalhos científicos e o Departamento de Ginecologia e Obstetrícia da FMB recebeu dois prêmios de melhores trabalhos, tanto na área de ginecologia quanto de obstetrícia. Na área de ginecologia, o trabalho premiado foi “Efeito da suplementação isolada de vitamina D sobre a remodelação óssea em mulheres na pós-menopausa: estudo randomizado – duplo cego, placebo – controlado”, que tem como autores: Jorge Nahás Neto, Luciana Mendes Cangussu, Flávia Bueloni Dias, Priscila Ferreira Poloni e Eliana Aguiar Petri Nahás.
A pesquisa demonstrou que a vitamina D, isoladamente, agindo no organismo de mulheres na pós-menopausa, interfere positivamente no processo de remodelação óssea, que permite que os tecidos já gastos ou que tenham sofrido lesões sejam trocados por tecidos novos e sadios. A literatura médica atual apresenta estudos científicos que demonstram essa eficácia da vitamina D associada ao cálcio e não isoladamente, como prevê a pesquisa da FMB.
Na área de obstetrícia, o trabalho premiado foi “Concentração sérica de sulfato de magnésio em gestantes com pré-eclâmpsia, submetidas aos esquemas de Zuspan e de Sibai”, que teve como autores: Fernanda Regnier Gaiotto Batista, Juliane Rosa Poiati, Roberto Antônio de Araújo Costa, Maria Terezinha Peraçoli, José Carlos Peraçoli e Vera Therezinha Medeiros Borges.
O estudo comparou dois esquemas de tratamento com sulfato de magnésio em pacientes com pré-eclâmpsia grave, testando qual esquema atinge o nível de magnésio considerado terapêutico pela literatura médica. O estudo é de grande relevância, pois a pré-eclampsia é a principal causa de mortalidade materna.
Além da premiação, o Departamento de Ginecologia e Obstetrícia da FMB, por meio de seu corpo docente e de médicos, participou na organização e administração de palestras no Congresso. Um dos destaques foi a realização do 1º Curso Prático sobre Assistência ao Parto, idealizado e organizado pelas professoras Vera T. M. Borges (FMB-Unesp), Elaine Christine Dantas Moisés (USP, Ribeirão Preto), Silvana Maria Quintana (USP, Ribeirão Preto), Rossana Pulcineli Vieira Francisco (USP, São Paulo). O curso teve capacidade para 150 congressistas, que se revezavam em seis estações práticas de emergências obstétricas.
Sobre o Departamento de Ginecologia e Obstetrícia
Criado em 1971, o Departamento de Ginecologia e Obstetrícia conta atualmente com 14 docentes, um pesquisador, 16 médicos contratados e três servidores administrativos. Os docentes ministram aulas para alunos do 3º, 4º, 5º e 6º anos do curso de graduação de Medicina nas disciplinas de Semiologia em Ginecologia e Obstetrícia (3º ano), Ginecologia e Fisiopatologia da Reprodução (4º ano), Obstetrícia e Fisiopatologia da Reprodução (4º ano), Ginecologia e Obstetrícia I (5º ano), Ginecologia e Obstetrícia II (6º ano) e ainda para a Residência Médica.
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