Febre Amarela: São Paulo registra seis mortes em 2025

Saúde
Febre Amarela: São Paulo registra seis mortes em 2025 14 fevereiro 2025

Nenhuma das vítimas havia sido vacinada; período de carnaval acende alerta

A Secretaria Estadual de Saúde de São Paulo confirmou dez casos de febre amarela em moradores do estado, com um saldo preocupante: seis óbitos. Nenhuma das vítimas havia sido imunizada contra a doença, o que reforça a importância da vacinação como principal forma de prevenção.

Além dos casos humanos, foi registrado o adoecimento de 30 macacos nas regiões de Ribeirão Preto, Campinas, Barretos e Osasco. Esses casos indicam a circulação do vírus, mas a pasta descarta, até o momento, a ocorrência de febre amarela urbana, ou seja, transmitida pelo mosquito Aedes aegypti. A transmissão segue restrita a áreas rurais, onde o vetor principal é o mosquito Haemagogus ou Sabethes.

Mosquitos que transmitem a doença

A preocupação das autoridades de saúde se intensifica com a proximidade do Carnaval, período em que há um aumento no fluxo de pessoas para áreas de mata e regiões rurais. Para aqueles que pretendem viajar para esses locais, a recomendação é clara: buscar a imunização o quanto antes. O estado de São Paulo já recebeu 1,9 milhão de doses da vacina em 2025, de um total de 6 milhões solicitadas ao Ministério da Saúde. No entanto, o número de vacinados ainda preocupa.

A febre amarela é uma doença viral grave que pode levar à morte. Seus sintomas iniciais incluem febre de início súbito, calafrios, dor de cabeça intensa, dores musculares, náuseas, vômitos, fadiga e fraqueza. Nos casos mais graves, a doença pode evoluir para insuficiência hepática e renal, hemorragias e comprometimento de órgãos vitais.

Diante desse cenário, especialistas reforçam a necessidade de intensificar a campanha de vacinação, especialmente em municípios onde há registros da doença em primatas. A imunização é gratuita e está disponível nos postos de saúde, sendo recomendada para pessoas a partir dos nove meses de idade. Uma única dose garante proteção ao longo da vida.

As autoridades locais devem estar atentas para aumentar a cobertura vacinal e promover ações educativas junto à população. Moradores de áreas de risco precisam ser conscientizados sobre a importância da vacina e sobre medidas preventivas, como o uso de repelentes e roupas que cubram o corpo, especialmente ao entrar em regiões de mata.

Com um cenário epidemiológico que inspira atenção, a vacinação é o principal escudo contra a febre amarela. A população deve se prevenir para evitar novos casos e óbitos, garantindo um controle mais eficaz da doença no estado de São Paulo.

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