Foram confeccionadas cerca de 1300 kits de máscaras para doação em escolas públicas com o objetivo de incentivar a prevenção.
No ano passado, a professora Luciana Maria Lunardi Campos, docente do Departamento de Ciências Humanas e Ciências da Nutrição e Alimentação do Instituto de Biociências da Unesp de Botucatu (IB), participou do projeto Máscaras da Esperança. A iniciativa contou com colegas docentes do IB, alunos e pessoas da comunidade e como parte desse projeto foram confeccionadas cerca de 1300 kits de máscaras para doação em escolas públicas com o objetivo de incentivar a prevenção à COVID-19. Os kits continham uma máscara infantil, uma máscara para adultos, um origami para enfeitá-las e orientações para uso das máscaras e para confeccionar outro origami.
“As crianças podem auxiliar na divulgação de conhecimentos e na mudança de comportamento de adultos em relação às medidas de prevenção e proteção da COVID-19 . Ter acesso ao conhecimento científico é fundamental para que as crianças possam diferenciar notícias reais de notícias falsas, não se deixarem enganar por ideias do senso comum e pelo contexto de negação da ciência”, explica a professora.
Com estes pressupostos, surgiu o projeto “Divulgação de Conhecimentos em Escolas Públicas: Em busca da proteção e prevenção da COVID-19”, que foi proposto pela professora à Secretaria Municipal de Educação de Botucatu no final do ano passado e aceito.
Como funciona?
A equipe do projeto “Divulgação de Conhecimentos em Escolas Públicas: Em busca da proteção e prevenção da COVID-19” é formada por docentes do IBB, seis estudantes de graduação em Ciências Biológicas do IBB, uma doutoranda do Programa de Pós- Graduação em Educação para Ciência, da Unesp e integrantes da Secretaria Municipal de Educação.
Na proposta inicial, os encontros presenciais da equipe do projeto com as crianças nas escolas começariam em abril. Porém, em função do contexto atual e do retorno dos alunos em pequenos grupos às escolas, os membros do projeto, em conversa com a Secretaria Municipal da Educação, decidiram reorganizar a proposta, estipulando que as atividades presenciais comecem em agosto.
Apesar do adiamento dos encontros presenciais, as atividades do projeto já começaram a todo vapor no YouTube. Por meio do canal “Ciência em dia: COVID-19 e Pandemia” que já conta com vídeos didáticos a respeito do tema e terá novas postagens a cada quinze dias com temáticas relacionadas à doença e a como preveni-la.
“O projeto foi proposto, inicialmente, para estudantes dos terceiros anos do ensino fundamental, o que seriam aproximadamente 1300 alunos. No entanto, por solicitação da Secretaria Municipal da Educação, as atividades serão estendidas para estudantes dos quartos e quintos anos também. Ter acesso ao conhecimento científico é um direito de todos e uma condição necessária para o enfrentamento da Covid -19 e da pandemia”, enfatiza a professora.