29 junho 2025
Professora Célia Nogueira foi eleita durante congresso internacional no Rio de Janeiro e comandará entidade no biênio 2025-2027
A médica endocrinologista Célia Regina Nogueira, professora titular do Departamento de Clínica Médica da Faculdade de Medicina de Botucatu (FMB/Unesp), foi eleita presidente da Sociedade Latino-Americana de Tireoide (LATS). A eleição e a posse ocorreram durante o Congresso Internacional de Tireoide, realizado de 18 a 22 de junho, no Rio de Janeiro. O evento é organizado a cada cinco anos e reúne especialistas de todo o mundo.
Célia substituirá a Dra. Janete Cerutti e comandará a entidade no período de 2025 a 2027. A Sociedade reúne profissionais de diferentes áreas ligadas ao estudo da tireoide, como endocrinologistas, cirurgiões, patologistas, oncologistas, radiologistas, geneticistas, biólogos moleculares, epidemiologistas e cientistas básicos.
Para a docente da FMB, assumir a presidência da LATS representa um marco em sua trajetória.
“É uma honra, que se faz acompanhada de muita gratidão e senso de responsabilidade. Esse cargo me permite retribuir à comunidade científica tudo o que recebi ao longo dos anos. Isso inclui conhecimento, oportunidades e acima de tudo parcerias valiosas que impulsionaram meu crescimento profissional e pessoal”, declarou.
Entre os compromissos que nortearão sua gestão, Célia destaca a busca por uma atuação mais ampla e integradora na região.
“Quero construir pontes, unir talentos e fazer avançar a endocrinologia latino-americana por meio da cooperação, do conhecimento compartilhado e do compromisso com a excelência”, afirmou.
Dentre as metas da nova presidente estão:
- Fortalecer a integração entre os países latino-americanos, com foco em um diálogo mais colaborativo e inclusivo;
- Incentivar a participação de países ainda não representados na entidade;
- Estimular o intercâmbio entre jovens profissionais e pesquisadores, formando novas gerações e futuros líderes;
- Promover webinars regulares com especialistas da América Latina;
- Fomentar pesquisas colaborativas e incentivar a formulação de políticas públicas baseadas em evidências voltadas à saúde tireoidiana.
