Na tarde desta quinta,07, a Prefeitura Municipal de Botucatu colocou através de uma nota oficial em seu site, que foram confirmadas duas mortes por H1N1 em Botucatu. O dois casos são de duas mulheres que a vieram a óbito após serem internadas por problemas respiratórios. As análises laboratoriais foram feitas pelo Instituto Adolfo Lutz.
Na última sexta-feira, 01, o médico infectologista e professor da FMB Carlos Magno Fortaleza, disse que existem casos e casos de H1N1, e nem todos são graves. Na oportunidade, ainda não eram confirmadas as mortes por H1N1. "Temos muitos casos de H1N1 em Botucatu, mas a maioria são leves, gripes leves. Nem tudo é mortal, mesmo que os dois casos suspeitos sejam confirmados. Os casos mortais são minoria entre os vírus que estão por aí”, disse Magno Fortaleza.
Com a preocupação sobre o H1N1, os Pronto Socorros Pediátrico (Vila dos Lavradores), Adulto (Vila Assunção) e do HCFMB (Unesp) passaram a ter uma sobre carga de atendimentos. A tendência é que a situação piore nos próximos dias.
Confira a nota enviada pela Secretaria de Saúde
A Secretaria de Saúde de Botucatu confirmou nesta quinta-feira (7) os primeiros três casos do vírus H1N1. Dois deles resultaram em óbito no último dia 25 de março: uma mulher de 40 anos e outra de 46 anos, atendidas no Hospital Unimed. O terceiro caso positivo de H1N1 acometeu uma criança de 1 ano e 8 meses, que apresentou sintomas de febre alta, tosse e falta de ar intensa e também chegou a ficar internada no mesmo hospital no último dia 29 de março. Porém a criança já teve alta e se recupera em casa.
Sintomas leves, posto. Falta de ar, pronto-socorro
Apesar da confirmação destes primeiros casos, a Secretaria de Saúde enfatiza que não há motivos para que qualquer pessoa com sintomas comuns de gripe procure os prontos-socorros da Cidade. A porta de entrada dos pacientes continua a ser os postos da Atenção Básica, onde há equipes capacitadas para fazer a primeira avaliação.
É recomendado que a pessoa procure atendimento no pronto socorro em casos de urgência e emergência, ou seja, apresente sintomas mais intensos da doença como febre alta (39º), dificuldades de respiração, dores no peito ou abdômen, cansaço extremo, apatia e vômitos.
“O paciente que apresenta a tradicional coriza, garganta inflamada ou uma febre moderada, sintomas de uma gripe comum, deve procurar a unidade de saúde do seu bairro para ser feita avaliação e acompanhamento adequado e, assim, seja evitado uma possível piora do quadro”, aconselha o secretário municipal de Saúde, Dr. Claudio Lucas Miranda.
“Além disso, é orientado repouso domiciliar até o desaparecimento dos sintomas. Também se deve evitar circular em lugares com grande aglomeração de pessoas; cobrir sempre o nariz e a boca ao tossir ou espirrar usando lenços descartáveis ou proteger com o braço ou antebraço; e abusar da lavagem das mãos, várias vezes ao dia, com auxílio do álcool gel”, completa.
Orientações e prevenções:
– Ao procurar assistência médica, informe os sintomas na recepção da unidade de saúde;
– Não vá à escola ou ao trabalho caso apresente sintomas respiratórios;
– Evitar aglomerações e ambientes fechados;
– Permanecer em casa até 24 horas após o desaparecimento dos sintomas;
– Grávidas, crianças, portadores de doenças crônicas e idosos são mais vulneráveis às complicações da gripe e portanto, devem redobrar os cuidados;
– Manter a caderneta de vacinação atualizada;
– Cobrir sempre o nariz e a boca ao tossir ou espirrar (usar lenços descartáveis ou proteger com o braço/antebraço);
– Não compartilhar alimentos, copos, toalhas e objetos de uso pessoal;
– Lavar as mãos com frequência com água e sabão ou utilizar álcool em gel;
– Manter os ambientes domiciliares e de trabalho bem arejados e ventilados;
– Manter higienizados equipamentos de ar condicionado;
– Manter uma boa alimentação e hidratação, além de hábitos saudáveis;
Campanha de vacinação inicia 30 de abril
A Secretaria de Saúde de Botucatu informa que a campanha nacional de imunização contra Influenza, conforme calendário do Ministério da Saúde, está programada para o dia 30 de abril de 2016, e, até o momento, não há nenhuma alteração desta data por parte do referido Ministério.
A imunização para H1N1 está indicada para os seguintes grupos: crianças a partir de 6 meses à menores de 5 anos; gestantes e puérperas; idosos acima de 60 anos e doentes crônicos com recomendação médica; profissionais de saúde e população indígena.
Vale ressaltar que em todo o País já foram diagnosticados 444 casos Síndrome Respiratória Aguda Grave, com possibilidade de infecção por H1N1, com um total de 71 mortes motivadas pelas complicações do vírus. Somente no estado de São Paulo foram 372 casos e 55 óbitos relacionados à H1N1.
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