O então Secretário Estadual de Saúde, Luiz Roberto Barradas Barata, no segundo semestre do ano passado anunciou publicamente que a cidade de Botucatu teria uma clinica para atender pessoas com dependentes químicos (drogados).
Em razão da morte de Barradas, assumiu a secretaria Nilson Ferraz Paschoa, que numa visita que fez ao Hospital Psiquiátrico Cantídio de Moura Campos para anunciar a construção de um Hospital Estadual, garantiu que a clínica viria mesmo para Botucatu. Disse mais: teria 35 leitos e construída em uma área do próprio Psiquiátrico que pertence ao Estado.
Mais recentemente, com a posse do governador Geraldo Alckmin, assumiu a secretaria de Saúde, Giovanni Guido Cerri, que também confirmou a instalação de uma clínica para dependentes químicos em Botucatu, fazendo uma ressalva, bastante positiva: o atendimento poderá ser para 70 leitos e não 35, como estava previsto, anteriormente. O custo da obra está orçado em R$ 10 milhões.
Essa notícia foi passada ao prefeito João Cury Neto esta semana, numa reunião na capital paulista com a assessoria do secretário, que contou com a presença do superintendente da autarquia do Hospital das Clínicas (HC) da Unesp de Botucatu, Emílio Curcelli. Serão essas unidades hospitalares administradas pela Faculdade de Medicina de Botucatu/Unesp (FMB), com apoio da Fundação para o Desenvolvimento Médico e Hospitalar (Famesp).
Também esteve presente nessa reunião o deputado estadual Pedro Tobias que pleiteava um hospital para Bauru e conseguiu uma verba de R$ 3 milhões para reformar um prédio da cidade para que possa atender dependentes químicos daquela região.
Com isso a região de Botucatu poderá se transformar nem um pólo de atendimento a dependentes químicos, contando com 70 vagas em Botucatu e outras 70 em Bauru. Só quem tem um problema desses na família sabe o isso significa, salientou João Cury, lembrando que no ano passado o deputado estadual Milton Flávio entregou nas mãos do então Secretário de Saúde, o projeto que cria no município o Centro de Recuperação de Dependentes Químicos.
A iniciativa dessa clínica nasceu na Rádio Municipalista e foi abraçada pelo médico Milton Flávio e pelo prefeito João Cury Neto, que passaram a trabalhar, conjuntamente, junto ao Estado reivindicando a viabilização desse projeto que cria no município o Centro de Recuperação de Dependentes Químicos.
Também estão engajados a professora da Faculdade de Medicina, Florence Kler Corrêa; a diretora do Hospital Cantídio de Moura Campos Marly Tieghi; o superintendente da autarquia do Hospital das Clínicas Emílio Curcelli e o diretor da Faculdade de Medicina, Sérgio Muller.
Fotos: Divulgação
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