Desastres não seguem uma cartilha. Prever hora, local e número de vítimas, em geral não é possível. Por isso, o atendimento às vítimas deve ser feito de forma apropriada e segura. Com objetivo de instruir médicos e enfermeiros para o auxílio dessas vítimas, a Sociedade Panamericana do Trauma desenvolveu o curso “Resposta Médica Avançada em Desastres”.
No país, a iniciativa é administrada em parceria com a Sociedade Brasileira de Atendimento Integrado ao Traumatizado (SBAIT) e chegou até a Faculdade de Medicina de Botucatu/Unesp (FMB) com respaldo do Departamento de Pediatria e da Liga de Pediatria de Botucatu.
Trata-se de um curso composto por aulas teóricas, com oito horas de duração, que abordou, no dia 14 de junho, os temas: gestão e sistema de comando em situação de desastres; ABC de resposta a desastres; descontaminação; agentes radioativos, biológicos e químicos; lesões por explosão e por esmagamento; resposta psicológica em desastres; além da atuação do SAMU no atendimento em desastres.
“Quero agradecer à diretoria da FMB e ao departamento de pediatria que, além de incentivarem o curso, colaboraram fornecendo recursos humanos e financeiros. Agradeço também a Liga de Pediatria que fez toda a operacionalização do trabalho, desde divulgação, inscrições, pagamentos, distribuição de material e até o preparo de lanche e ainda a Nestlé, que nos auxiliou financeiramente”, comenta Joelma Gonçalves Martin.
O curso foi realizado no anfiteatro da Patologia, das 8 horas às 18 horas, e contou com a participação do presidente do Comitê de Desastres da Sociedade Paulista do Trauma, Bruno Pereira; o chefe da UTI de Trauma da Unicamp, César Carmona; e o professor de cirurgia do trauma da Unicamp, Thiago Calderon. “Tivemos 96 alunos participando, entre eles médicos, docentes, enfermeiras, acadêmicos de medicina e enfermagem, socorristas, profissionais do SAMU e bombeiros que trabalham com atendimento pré-hospitalar”, finaliza Joelma.
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