A Vigilância Ambiental em Saúde (VAS) de Botucatu divulgou nesta quarta-feira (10) os números dos atendimentos realizados durante o primeiro semestre de 2013. No total foram 3.735 solicitações atendidas, que compreendem o Plano Nacional de Controle da Dengue (PNCD); controle de zoonoses; controle de animais sinantrópicos (ratos, baratas e escorpiões); resgate e captura de animais silvestres e peçonhentos; controle populacional de cães e gatos; fiscalização de terrenos; entre outros agravos e riscos ? saúde pública.
Em primeiro lugar estão os atendimentos relacionados ? retirada de enxames de abelhas africanizadas e vespas, com 666 solicitações (17,83% do total). Este trabalho é realizado em parceria com o Departamento de Produção Animal da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia (FMVZ) da Universidade Estadual Paulista (Unesp) de Botucatu.
Logo em seguida vêm as solicitações de limpeza em terrenos baldios, com 625 atendimentos (16,73%). Neste ano, a VAS notificou 2.244 imóveis. Destes, 825 foram multados e 201 limpos pela equipe do Departamento de Limpeza Pública da Secretaria Municipal de Obras. Já o recolhimento de animais mortos em vias públicas e domicílios aparece em terceiro lugar, com 230 solicitações (6,16%). O trabalho nos imóveis é realizado diariamente após as 17 horas.
No quarto lugar estão as reclamações referentes a imóveis com falta de higiene, os quais possuem ambientes insalubres que causam incômodos e riscos ? população. Neste primeiro semestre de 2013, a VAS atendeu 213 solicitações (5,7%).
Os pedidos de recolhimento de animais doentes e que não possuem donos pelo Canil Municipal aparecem logo em seguida, com 200 atendimentos (5,35%). Em sexto lugar estão as solicitações referentes aos animais soltos em vias públicas, com 170 chamadas (4,5%). Os animais são avaliados pela VAS e aqueles que ofereçam riscos ? saúde pública são encaminhados ao Canil Municipal.
Em sétimo lugar aparecem os pedidos de resgate de animais silvestres, que tiveram 160 solicitações atendidas (4,28%) pela VAS. Os mesmos são encaminhados para o Centro de Medicina e Pesquisa em Animais Selvagens (Cempas) da FMVZ da Unesp.
Os casos suspeitos de dengue ficam na oitava posição, com um total de 141 notificações (3,8%). Nestes primeiros seis meses do ano foram registrados 19 casos positivos importados de dengue e dois casos positivos autóctones (adquiridos no próprio Município).
Na sequência estão as reclamações da população quanto aos imóveis com recipientes que acumulam água parada e contribuem para a proliferação do mosquito transmissor da dengue, tornando-se potenciais criadouros do Aedes Aegypti. Neste caso foram 139 atendimentos (3,72%) realizados pela VAS.
E por último, em décimo lugar, estão os resgates de morcegos, que chegaram a um número de 138 (3,69%) pedidos. Os morcegos são animais silvestres protegidos por lei ambiental. Devem ser encaminhados para diagnóstico de raiva apenas aqueles que estejam em situação que indique alteração de comportamento, ou seja, caídos no chão, pousados em locais não habituais, ou voando durante o dia. Estas atitudes indicam que eles possam estar doentes e necessitam ser encaminhados para exame de raiva.
Segundo o supervisor de Serviços de Saúde Ambiental e Animal, Valdinei Campanucci da Silva, os atendimentos sempre aumentam todos os anos. O número de solicitações têm sempre um aumento de aproximadamente 20% em relação ao mesmo período do ano anterior. As campeãs de atendimento são sempre a retirada de abelhas e a limpeza nos terrenos, comenta.
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