Transporte de cargas pela Hidrovia Tietê-Paraná cresce no primeiro semestre de 2024

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Transporte de cargas pela Hidrovia Tietê-Paraná cresce no primeiro semestre de 2024 23 julho 2024

Quase 1 milhão de toneladas de grãos foram transportadas nos seis primeiros meses deste ano; aumento de quase 6% em relação ao mesmo período de 2023.

A Hidrovia Tietê-Paraná, um dos principais meios de transporte de cargas do centro-oeste paulista e também do estado, registrou aumento na quantidade movimentada de produtos no primeiro semestre deste ano.

São 2.400 km de vias navegáveis, sendo 800 km no estado de São Paulo. Em toda a extensão da hidrovia, existem 14 terminais intermodais para carga e descarga de produtos.

Um deles fica em Pederneiras, no centro-oeste paulista. A carga descarregada no porto intermodal costuma seguir de trem até o porto de Santos.

Nos seis primeiros meses do ano, o aumento foi de 5,8% no total de carga movimentada pelo trecho paulista em comparação ao mesmo período do ano passado, segundo dados divulgados pela a Secretaria de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística (Semil).

No primeiro semestre de 2024, foram transportadas 973.975 toneladas de carga. Desse total, os produtos transportados foram soja, com 786.927 toneladas, representando 81% do total, e cana-de-açúcar, com 186.327 toneladas, representando 19% da movimentação de carga em 2024.

Esses valores correspondem ao volume transportado no trecho paulista da Hidrovia Tietê-Paraná. Segundo a pasta, o aumento está atrelado ao crescimento da safra de soja e, consequentemente, aumento no transporte do grão.

O transporte de cargas utiliza embarcações do tipo ‘chata’, movimentadas por um empurrador (rebocador específico) e capazes de transportar 1,5 mil toneladas cada uma. No modal rodoviário seriam necessárias 43 carretas, de 35 toneladas cada.

A Hidrovia Tietê-Paraná integra um grande sistema de transporte multimodal, que abrange os estados de São Paulo, Paraná, Mato Grosso do Sul, Goiás e Minas Gerais. É pela hidrovia que é feito o escoamento da produção na região centro-oeste do país ao porto de Santos, onde a carga é destinada à exportação.

Fonte: portal G1

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