Suspeito de matar professor da Unesp em Jaú diz à polícia que esfaqueou vítima após discussão

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Suspeito de matar professor da Unesp em Jaú diz à polícia que esfaqueou vítima após discussão 06 abril 2021

 

Foto reprodução/Facebook

O jovem suspeito de matar o professor da Unesp Ricardo Nicola confessou à Polícia Civil de Jaú (SP) que esfaqueou a vítima depois de uma discussão. Nesta segunda-feira (5), os policiais fizeram uma reconstituição do crime e descartaram a participação de outras pessoas na morte de Nicola.

A vítima, que tinha 52 anos e lecionava no curso de jornalismo em Bauru (SP), foi encontrada morta, com marcas de agressão e perfurações, na casa onde morava, no último dia 17, em Jaú.

Horas depois, dois homens, de 20 e 32 anos, foram localizados com o carro do professor em São Paulo e presos pelo crime. Os dois tiveram a prisão preventiva decretada, no entanto, depois de investigações, a Polícia Civil confirmou que apenas o jovem de 20 anos esteve na casa da vítima e cometeu o crime.

A polícia também informou que o jovem era amigo do professor há bastante tempo e costumava frequentar a casa dele. Conforme relato do suspeito à polícia, ele agrediu Nicola com uma faca da cozinha após a discussão.

De acordo com o delegado Marcelo Tomaz Goes, o jovem “confessou o crime com riqueza de detalhes”. Ele disse à polícia que matou a vítima depois que os dois se envolveram em uma discussão, que se iniciou quando eles ainda chegavam na casa do professor para jantar.

O delegado informou que o jovem não contou à polícia o motivo da discussão e alegou ter fugido para São Paulo com o carro, celular e outros pertences da vítima por “ter ficado desesperado com o ato praticado”.

Ainda de acordo com o relato do suspeito à polícia, ele não tinha a intenção de matar Nicola para ficar com seus pertences, especialmente o carro. No entanto, essa versão ainda é investigada pela Polícia Civil, que apura um latrocínio.

De acordo com a Polícia Civil, imagens de circuitos de segurança revelaram que o jovem deixou a casa do professor e seguiu com o carro dele sentido capital na madrugada do dia 17 de março. Depois, encontrou o outro suspeito, de 32 anos, em um albergue em São Paulo.

Segundo apurado nas investigações, as agressões começaram em um dos quartos da casa e terminaram na sala, onde a vítima foi encontrada morta.

Outras diligências estão marcadas para esta terça-feira (6) em São Paulo e a polícia vai apurar se os suspeitos chegaram a tentar vender o veículo da vítima. Se descartada a participação do suspeito de 32 anos também na receptação, a Polícia Civil vai pedir a revogação da prisão preventiva dele.

Fonte: Portal G1

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