Em assembleia realizada no início da tarde dessa quinta-feira (24), servidores técnico-administrativos do câmpus de Bauru da Universidade Estadual Paulista (Unesp) decidiram entrar em greve a partir da próxima segunda-feira (28). Neste mesmo dia, também em assembleia, os professores decidirão se seguirão pelo mesmo caminho, conforme indicativo tirado no último dia 21.
Entre as reivindicações está a volta do poder aquisitivo de maio de 2015 que, no caso da Unesp, seria de 16,06%, segundo os representantes das categorias. O percentual é superior ao cobrado por servidores e professores da USP e da Unicamp (de 12,62%) porque, nas outras duas universidades, foi repassado em maio de 2016 o reajuste de 3%, o que não aconteceu na Unesp.
Em negociação realizada há uma semana, entre Fórum das Seis (que representa os sindicatos de professores e de funcionários, bem como entidades estudantis das três universidades), os reitores propuseram um reajuste de 1,5% em maio deste ano. Por conta da proposta, os servidores técnico-administrativos da Unicamp já paralisaram as atividades na última terça-feira.
Desta vez, a pauta das universidades é unificada. Acionada, a Reitoria da Unesp reitera que a situação financeira e orçamentária da universidade ainda apresenta desequilíbrio entre receita e despesa e que o reajuste concedido neste momento implicará em um acréscimo de R$ 21 milhões no orçamento previsto para o ano de 2018.
No que se refere ao reajuste de 3% concedido pelo Cruesp em 2016 e ainda não implementado na Unesp, a Reitoria reafirma o compromisso de concedê-lo tão logo as condições orçamentárias e financeiras permitam.
Fonte: Jcnet
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