Oito detentos do Centro de Progressão Penitenciária (CPP) II “Dr. Eduardo de Oliveira Vianna” de Bauru, que retornavam da saída temporária na última segunda-feira (21), foram barrados após o escâner corporal detectar imagens suspeitas. Questionados, eles confessaram que haviam engolido drogas e aparelhos eletrônicos.
Os presos foram isolados na enfermaria e conseguiram expelir os objetos, sem a necessidade de cirurgia. Outros dois internos tentaram entrar na unidade com porções de maconha e cocaína escondidas na bermuda, mas também foram flagrados pela equipe de inspeção.
NO ESTÔMAGO
Um dos sentenciados expeliu 109 porções de cocaína. Foram aprendidos, ainda, 36 invólucros de maconha com outro detento, que também engoliu dez saquinhos plásticos contento cocaína.
Os agentes flagraram mais 41 porções de maconha com três presos, além de cinco placas de minicelulares ingeridas por um interno e mais uma placa flagrada com outro reeducando. O oitavo sentenciado descoberto pelos funcionários expeliu dois minicelulares.
REGRESSÃO DE PENA
As drogas e os aparelhos telefônicos foram encaminhados à Polícia Civil para registro de boletim de ocorrência. A direção da unidade instaurou procedimento interno disciplinar, que deverá culminar com a regressão dos detentos para o regime fechado.
CÃO FAREJADOR
Ainda com objetivo de coibir a entrada de objetos ilícitos trazidos por presos que retornaram de saída temporária, o CPP II de Bauru realizou uma operação com auxílio de um cão farejador, que resultou na apreensão de drogas e celulares encontrados escondidos em estrada de acesso ao estabelecimento penal.
Conduzido pelo cinotécnico Carlos Morgado, o pastor belga malinois Logan, do canil da Penitenciária I “Dr. Walter Faria Pereira de Queiróz” de Pirajuí, ajudou a localizar 310 porções de maconha, 11 de cocaína, e material diverso para possível confecção de tatuagem.
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