Fotos: Valéria Cuter
Na tarde desta terça-feira (5) a Polícia Militar Ambiental de Botucatu com os soldados Andrade e Viotto e apoio do tenente Henrique e soldado Galvão descobriram um galpão de aproximadamente mil metros quadrados onde estavam sendo descarregados caminhões e cargas roubadas. Nesse local funcionava uma empresa de usinagem que fabricava produtos para a Embraer e está desativada há vários anos. O galpão fica na no km 08 da rodovia vicinal João Emílio Roder, Município de Pardinho.
Os policiais da Ambiental receberam uma informação de que no local uma área de preservação ambiental estava sendo prejudicada. Ao chegarmos não encontramos nada de anormal. Porém, ao verificarmos o interior do galpão, detectamos dois caminhões tanque carregados de etanol. Eram quatro tanques com cerca de 500 mil litros, conta Andrade. Ainda no galpão foram encontrados 400 tambores de 200 litros com óleo diesel (8 mil litros), complementa Viotto.
Tomando conta do galpão estava uma pessoa de nome Joelson que conseguiu fugir, deixando seu RG para trás. Com o documento foi possível detectar que ele já tinha passagens por roubo. A Polícia Militar de Pardinho e a Delegacia de Investigações Gerais (DIG) de Botucatu com a equipe dos delegados Celso Olindo e Geraldo Franco Pires, compareceram ao local, além do delegado que responde por Pardinho, Paulo Fábio Buchignani e a Polícia Técnica Científica.
Depois de fazer uma avaliação no local, os policiais descobriram que os caminhões com os quatro tanques de etanol haviam sidos roubados em Cesário Lange e já estavam sendo retiradas as plaquetas de alumínio de identificação dos veículos e as adesivagens para que a numeração dos chassis fosse adulterada e, posteriormente, comercializados.
Não temos dúvidas de que nesse local era o esconderijo de uma quadrilha especializada em roubos de caminhões e cargas pelas rodovias. O galpão está instalado em um ponto estratégico, pois fica próximo das principais rodovias que circundam a região: Marechal Rondon e Presidente Castello Branco, frisou Buchignani que foi o responsável pela confecção do Boletim de Ocorrência (BO).
Outro dado descoberto pela polícia é que o galpão estava alugado para um cidadão chamado Jair, que já seria conhecido nos meios policiais. O trabalho investigativo continua, pois acreditamos que esse galpão vem sendo usado há vários meses para ocultar roubos de veículos e carga. Muitos indícios levam a isso, frisou Buchignani.
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