De acordo com o delegado titular da Delegacia de Investigações Sobre Entorpecentes (DISE), de Marília, Luiz Marcelo Perpétuo Sampaio, há indícios de que jovens de Marília sejam responsáveis pela redistribuição do entorpecente consumido em festas raves no eixo Marília, Botucatu e Ourinhos, com o uso do serviço postal dos Correios (Sedex) para a remessa de drogas sintéticas.
Sampaio está investigando uma apreensão de mais de 750 comprimidos de ecstasy (valor de R$ 4 mil), além de outras drogas, feita pela Polícia Militar daquela cidade, que estavam acondicionados em uma caixa de sedex. “Proporções do esquema, porém, ainda são desconhecidas, mas pode envolver outras cidades universitárias do estado em uma rede de traficantes especializados em “balas”, como são conhecidos os comprimidos”, disse o delegado em entrevista ao Jornal Diário de Marília.
O delegado lembra que além de Marília, Ourinhos e Botucatu registraram expressivas apreensões de drogas sintéticas. Ele observa que estas são localidades universitárias, com muitos jovens e muitos frequentadores de festas raves.
“Temos conhecimento que alguns organizadores destes eventos já se encarregam também de suprir o consumo de ecstasy”, revela o delegado. “Sabemos que o volume apreendido em Marília é a ponta de um esquema maior. Estamos empenhados em esclarecer esse caso porque observamos o avanço desse tipo de droga no Interior”, complementa.
Fonte: Diário de Marília
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