Após ter a prisão decretada pela Justiça, o padastro do bebê de 6 meses que morreu com suspeita de asfixia no começo do mês em Bauru (SP) foi encaminhado para a delegacia nesta sexta-feira (16).
Após a prisão nesta manhã, familiares do bebê se aglomeraram na porta da delegacia, onde o padrasto, Bruno Miziara de Abreu, de 26 anos, prestou depoimento. Ele foi encaminhado para a cadeia de Avaí na tarde desta sexta-feira.
A prisão temporária de 30 dias foi pedida pela delegada Priscila Bianchini, da Delegacia de Defesa da Mulher, responsável pelo caso.
“O laudo necroscópico apontou morte por asfixia mecânica (quando há causa externa) e já foi anexado ao inquérito e agora vamos dar seguimento às investigações, vamos pedir aprofundamento em alguns pontos para o médico legista, mas o laudo já está anexado.”
Ainda de acordo com a delegada, familiares do bebê já foram ouvidos e outras testemunhas devem prestar depoimento antes da conclusão do inquérito.
A reportagem da TV TEM conversou com a defesa do suspeito e foi informada de que ele está sob efeito de medicamentos por isso só vai se manifestar em juízo.
Dia da morte
Em depoimento prestado logo após a morte, o padrasto da criança disse à Polícia Civil que o bebê estava dormindo na cama do casal e teria se enrolado em uma coberta. Quando ele percebeu a situação, o menino já não respirava mais.
Segundo a polícia, o primeiro atendimento à criança aconteceu no quartel da Polícia Militar que fica perto da casa da família e para onde o tio levou a criança.
O familiar pediu ajuda para tentar reanimar o bebê Orlando Oliveira Araújo, que chegou com quadro de parada cardiorrespiratória. Os enfermeiros do quartel fizeram os primeiros socorros até a chegada do médico do Samu.
O bebê foi levado para a Unidade de Pronto-Atendimento (UPA) do Núcleo Geisel onde teve outra parada cardíaca e não resistiu. Segundo os pediatras da UPA, os primeiros exames apontaram asfixia.
Fonte G1