Marginal morre baleado ao reagir a prisão em Conchas

Região
Marginal morre baleado ao reagir a prisão em Conchas 26 julho 2011

Dois policiais militares da Cidade de Conchas que fazem parte da equipe da 2ª Companhia da Cidade de São Manuel comandada pelo capitão Aleksander Lacerda, realizaram uma operação na Rua Pará, no início da noite desta segunda-feira (25) que culminou com a morte de um cidadão de nome Elvile Lustosa, de 18 anos de idade, conhecido como Elvis, que reagiu ? abordagem policial e recebeu dois tiros da região do peito.

Lustosa é apontado como o autor de dois roubos ? mão armada cometidos em Botucatu, onde fez as vítimas de reféns e levou os carros: um VW Gol que foi encontrado incendiado na zona rural de Conchas e um Honda Fit. E foi através deste Honda que a PM chegou ao marginal. Isso porque Lustosa foi até um posto de combustíveis para abastecer o Honda e o frentista desconfiou, anotou a placa e acionou a PM.

Vistoriando a origem do carro, os policiais constataram que era produto de roubo ocorrido em Botucatu e ao chegarem até a casa do acusado, ele teria recebido a polícia de arma em punho. Antes que disparasse contra a polícia, recebeu dois tiros, que atingiram a barriga e o peito. Ele ainda foi socorrido com vida e levado ao Pronto Socorro (OS) da Cidade, mas não resistiu aos ferimentos e veio a falecer.

A curiosidade é que Lustosa tinha uma tatuagem de palhaço na barriga. No submundo do crime esse tipo de tatuagem significa “matador de policiais”. Outro detalhe é que a arma que Lustosa estava usado tinha a numeração raspada. Agora está sendo feito um levantamento com a polícia da região para constatar se Lustosa teria envolvimento em outros crimes de roubo.

De acordo com Aleksander Lacerda comandante da 2ª CIA, foi aberto um inquérito policial militar para que o caso seja apurado. Salienta que sempre que ocorre alguma ocorrência que envolva morte em confronto é feita uma investigação para apurar tudo o que aconteceu e neste caso não será diferente.

“O policial militar não é treinado para tirar a vida de ninguém, mas tem defender a própria vida quando é ameaçado e a versão dos policiais revela que foi isso que aconteceu. Sempre que é possível, a PM procura evitar atirar, mas se isso for necessário o alvo é sempre a região do peito e da barriga para derrubar o marginal”, explicou Aleksander. “Nos próximos dias deveremos ter o resultado das investigações que estão sendo feitas”, acrescentou o comandante da 2ª Cia.

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