A Justiça acatou pedido da Polícia Civil de Bauru (SP) e converteu a prisão temporária em preventiva dos cinco investigados por aplicar fraudes no Departamento de Trânsito (Detran) de São Paulo (SP).
Na semana passada, durante a Operação Gravame, os suspeitos foram presos na capital paulista acusados de lucrar pelo menos R$ 2,4 milhões em operações ilegais, como facilitação de desbloqueio de veículos e de expedição indevida de carteiras de habilitação.
Entre os presos estão um diretor técnico do Detran, um policial militar e três despachantes. Dos detidos, três entraram com pedidos de habeas corpus, mas a Justiça negou.
A investigação começou após uma funcionária do Detran de Bauru procurar a polícia por não reconhecer procedimentos realizados com sua senha durante o período de férias.
Nessa primeira fase da operação foram apreendidos quase R$ 650 mil, 57 relógios de luxo, documentos, computadores do Detran, armas e até cola quente usada para clonar digitais de alunos de cursos para formação de condutores.
Nesta quinta-feira (29) equipe da Polícia Civil de Bauru está na capital paulista ouvir os depoimentos dos suspeitos.
Fonte: portal g1
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