Justiça condena trinta presos por tráfico em megaoperação região

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Justiça condena trinta presos por tráfico em megaoperação região 18 agosto 2017

 

Foto: Samantha Ciuffa/Jcnet

A Justiça de Lençóis Paulista condenou nesta semana 30 pessoas presas pela Polícia Civil em janeiro do ano passado durante megaoperação contra o tráfico de drogas. O grupo agia dentro e fora dos presídios e movimentava cerca de R$ 300 mil por mês, inclusive por meio do arrendamento de pontos de venda de entorpecente.

Entre os condenados estão 21 homens e nove mulheres. Quinze réus foram sentenciados a três anos de prisão em regime inicial aberto e poderão recorrer em liberdade. Os outros 15 receberam penas que variam de três anos e seis meses a 11 anos e oito meses de reclusão em regime fechado e não ganharam o direito de recorrer em liberdade.

A pena maior foi aplicada para o homem apontado pela Polícia Civil como o líder da organização criminosa. De acordo com o delegado titular de Lençóis Paulista, Luiz Cláudio Massa, outras seis pessoas presas em flagrante durante a megaoperação já haviam sido condenadas em ações penais que tramitaram em separado na Justiça local.

A operação foi deflagrada em 27 de janeiro de 2016. No total, foram cumpridos 48 mandados de prisão, sendo 45 em Lençóis Paulista, dois em Bauru e um em Botucatu. Na ocasião, 32 homens e 11 mulheres foram presos temporariamente. Destes, oito foram autuados em flagrante por tráfico. Dois adolescentes também foram apreendidos.

As investigações, que duraram quatro meses e contaram com o auxílio de escutas telefônicas, revelaram que um dos condenados negociava a venda de drogas com outros membros, por celular, de dentro do Centro de Progressão Penitenciária (CPP) I de Bauru. O grupo trocava veículos por drogas que vinham de países da fronteira com o Brasil.

A maior parte do entorpecente abastecia pontos de tráfico espalhados por Lençóis Paulista, enquanto o restante era comercializado na região. A Polícia Civil descobriu, ainda, que a quadrilha trabalhava em esquema de “franquia”, arrendando pontos de venda de drogas por até R$ 40 mil, e que movimentava, por mês, cerca de R$ 300 mil.

Fonte: Jcnet

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