Profissional estava internado na UTI da unidade e intubado por conta da insuficiência respiratória causada pela doença
O Hospital Amaral Carvalho comemorou nesta semana uma grande vitória. O enfermeiro Mário Daniel Fadoni, de 37 anos, estava internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) desde o dia 20 de julho após infecção pelo Coronavírus e recebeu alta no último dia 03. O momento foi de grande emoção para todos os colegas, que celebraram com alegria a sua recuperação.
Fadoni foi diagnosticado com COVID-19 no dia 16 após sentir sintomas como dor de cabeça, mal-estar, cansaço, febre e perda de paladar. “No começo, eu subestimei a doença. Mas a progressão foi muito rápida. Acho que a parte mais difícil foi quando começou a tosse, por volta do sexto dia. Quanto mais eu tentava respirar, mais eu tossia. Fiquei muito assustado”.
O profissional conta que, mesmo depois de internado e sob cuidados, os sintomas ainda pioravam. A insuficiência respiratória veio logo depois e, por isso, foi necessária a intubação. “A falta de ar aumentou e eu pedi para a equipe me intubar. Por conhecer o trabalho da UTI, chegar ao ponto de ser intubado foi muito difícil”, lembra. Fadoni é enfermeiro da unidade desde 2009.
A esposa, Ana Caroline Scardilli Moreno Fadoni, 31 anos, também funcionária do Hospital há oito anos, conta que durante as últimas semanas de internação, precisou conciliar o trabalho, os cuidados com a filha e a preocupação com o marido. “Foram dias de angústia, desespero, misturado com sentimentos de medo, mas, ao mesmo tempo, de muita fé e confiança na equipe que sempre me orientou sobre a situação e quadro clínico dele.”
Agora, Fadoni e a esposa comemoram a recuperação. “Eu estou extremamente aliviado e me sinto bem. Agradeço todos que vieram me homenagear. O que essa equipe moveu para cuidar de mim, para me ver bem assim, é a maior gratidão do mundo.”
Atualmente, não há mais nenhum paciente internado na UTI do HAC por conta da COVID-19. “É uma satisfação muito grande saber que está tudo bem agora. Que deu tudo certo. Que seja o único caso”, diz a enfermeira responsável pelo setor, Fabíola Alves.
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