Três casos com variantes do coronavírus (cepa de Manaus) foram confirmados em Bauru, a partir de análises feitas pelo Instituto Adolfo Lutz. Foram reportados pela Secretaria da Saúde de São Paulo, até esta quarta-feira (3), além dos casos de Bauru, outros 35 casos autóctones da cepa: 1 na Capital; 10 em Jaú; 12 em Araraquara; 4 em Lençóis Paulista, 3 em Lins, 1 em Pederneiras, 2 em São José dos Campos, 1 em Bocaina, 1 em Dois Córregos. De Bauru, foram enviadas 50 amostras ao Adolfo Lutz.
Há também 6 confirmações da cepa britânica (5 na Capital e 1 em Guarulhos). Como já está confirmada a presença de ambas as variantes no território, a contabilização passa a ser de autóctones.
A confirmação de variantes ocorre por meio de sequenciamentos genéticos realizados por laboratórios como o Instituto Adolfo Lutz, em São Paulo. Soma-se a isso o trabalho de Vigilância Epidemiológica para investigação dos casos, como históricos de viagens e contatos. Esta identificação contribui para as estratégias de vigilância, não sendo necessário do ponto de vista técnico e científico sequenciamentos individualizados uma vez confirmada a circulação local da variante, como já ocorre com a britânica e a amazonense.
Até o momento, não há comprovações científicas de que sejam variantes mais transmissíveis ou provoquem quadros mais graves, nem evidências referentes à capacidade de resposta imune das vacinas disponíveis. Pesquisadores em todo o mundo estudam o comportamento da pandemia e as mutações do vírus (SARS-CoV-2).
Assim, as mesmas medidas já conhecidas pela população seguem cruciais para combater a pandemia do coronavírus: uso de máscara, que é obrigatório em SP; higienização das mãos (com água e sabão ou álcool em gel); distanciamento social; e a vacinação contra Covid-19, respeitando-se o cronograma e os públicos-alvo vigentes, conforme estabelecido pelo PNI (Programa Nacional de Imunizações) e pelo PEI (Plano Estadual de Imunização) do Governo de São Paulo.
Fonte: JCNET
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