s moradores de Bauru tiveram nesta quinta-feira (27) um experiência “diferente” ao se deparar com uma cobra da espécie jiboia, de quase 2 metros de comprimento, em uma rua da região central da cidade. O animal, já morto, foi encontrado por pessoas que passaram pelo cruzamento das ruas XV de Novembro e Rio Branco, um local de movimento e trânsito intensos. A jiboia, uma fêmea adulta, foi encontrada logo pela manhã, com a cabeça esmagada.
Durante o dia todo ela ficou estirada na calçada e atraiu a atenção das pessoas que passaram pelo local, que se aglomeravam na tentativa de fazer uma “selfie” ou mesmo um vídeo ao lado do réptil.
Segundo o biólogo Luiz Pires, diretor do Zoológico de Bauru, essa espécie não é venenosa, se alimenta de pequenos roedores, como ratos, é típica do cerrado e atinge cerca de 2,5 metros de comprimento. Como não possui hábitos aquáticos, ao contrário de sua “parente” sucuri, a jiboia não deve ter chegado ao centro de Bauru pela rede de esgoto. Uma hipótese é que tenha fugido de algum criador.
Por ser comum nesta região, encontros “urbanos” com essa espécie não são tão raros. Em abril deste ano, uma jiboia de cerca de um metro de comprimento foi encontrada por pedreiros dentro de uma betoneiraem uma obra em Marília. Na ocasião, porém, o animal teve mais sorte e, depois de resgatado pela Polícia Ambiental, foi solto na natureza. (Fonte: G1/Bauru)
Cobra em Botucatu no mês de junho
No dia 02 de junho, moradores da Rua Major Nicolau Kuntz, em Botucatu, tiveram o mesmo susto. Uma cobra, da espécie Jiboia, estava jogada em uma calçada próxima à Creche Municipal.
Moradores não souberam informar no momento se a serpente estava morta, embora aparentasse estar machucada. Não se sabia em um primeiro momento qual de qual espécie se tratava. O Acontece Botucatu enviou a foto ao coordenador do CEVAP, Professor Dr. Rui Seabra Ferreira Junior, que de pronto identificou como uma jiboia ou Boa constrictor.
Mais tarde, com a chegada da Guarda Municipal, foi constatado o que o animal estava morto, sendo enviado ao Cevap. Posteriormente foi levada ao Canil Municipal para ser incinerada. Os Guardas Edmeia e Lucchese estiveram no local para retirar a serpente que pesou 2,2kg. Ainda não se sabe como o animal foi parar nesse local.
“Hoje cedo quando tava saindo de casa para ir à escola, me deparei com essa cobra na calçada, em frente à minha casa. É uma cobra grande e ninguém sabe se está morta. Provavelmente apareceu por causa de um terreno na rua ao lado que nunca vão limpar. A cobra está bem ao lado da creche da creche municipal e sempre passam crianças sozinhas naquela calçada”, disse a leitora que enviou a foto. (Acontece Botucatu)
A jiboia
A jiboia-constritora (Boa constrictor) ou simplesmente jiboia é uma serpente que pode chegar a um tamanho adulto de 2 metros (Boa constrictor amarali) a 4 metros (Boa constrictor constrictor), raramente chegando a este tamanho máximo. Existe no Brasil, onde é a segunda maior cobra (a maior é a sucuri) e pode ser encontrada em diversos locais, como na Mata Atlântica, restingas, mangues, no Cerrado, na Caatinga e na Floresta Amazônica.
No Brasil, existem duas subespécies: a Boa constrictor constrictor (Forcart, 1960) e a Boa constrictor amarali (Stull, 1932). A primeira é amarelada, de hábitos mais pacíficos e própria da região amazônica e do nordeste. A segunda, jiboia-amarali, pode ser encontrada mais ao sul e sudeste do país, sendo encontrada algumas vezes em regiões mais centrais do país. É basicamente um animal com hábitos noturnos (o que é verificável por possuir olhos com pupila vertical), ainda que também tenha atividade diurna. (Fonte: Wikipédia)
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