Câmara cassa mandato de vereadora e primeira-dama de Anhembi por abuso de autoridade

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Câmara cassa mandato de vereadora e primeira-dama de Anhembi por abuso de autoridade 09 dezembro 2025

A denúncia foi apresentada pelo vereador Douglas “Mortadela”, que afirma ter sido impedido de deixar o prédio do Legislativo após uma discussão com a parlamentar. Rafaela Souza de Góis afirmou que “o processo não tem fundamento jurídico e seria motivado por perseguição política

A vereadora e primeira-dama de Anhembi (SP), Rafaela Souza de Góis (Republicanos), teve o mandato cassado durante sessão extraordinária realizada na última sexta-feira (5) na Câmara Municipal.

Por maioria de votos, os parlamentares acolheram o parecer da Comissão Processante, que apontou infração político-administrativa e quebra de decoro parlamentar. Dos nove vereadores, seis votaram pela cassação e três foram contra.

De acordo com o relatório, Rafaela teria cometido abuso de autoridade, intimidação no plenário e uso indevido da estrutura da Casa.

A denúncia foi apresentada pelo vereador Douglas “Mortadela”, que afirma ter sido impedido de deixar o prédio do Legislativo após uma discussão com a parlamentar.

Segundo ele, a vereadora determinou que ele permanecesse no local até a chegada da Polícia Militar, o que teria violado seu direito de ir e vir.

O episódio teve início durante uma sessão, quando Douglas questionou a vereadora sobre um processo envolvendo um imóvel ao lado da prefeitura.

Com a abertura do processo disciplinar, a comissão concluiu pelo afastamento definitivo da vereadora, decisão confirmada pelo plenário. A perda do mandato foi comunicada à Justiça Eleitoral.

Em nota, Rafaela Souza de Góis afirmou que “o processo não tem fundamento jurídico e seria motivado por perseguição política e tentativa de silenciamento.”

Ainda segundo a parlamentar, “a denúncia ocorreu após uma provocação ilegal do próprio denunciante, que teria divulgado informações distorcidas sobre um processo em segredo de justiça envolvendo seu pai, já falecido”, diz o texto.

A vereadora afirma ainda que “sua reação foi proporcional e protegida pela imunidade parlamentar e afirma que a cassação é ilegal e representa violência política de gênero.”

O g1 tenta contato com o vereador Douglas “Mortadela”, mas não conseguiu atá a última atualização desta reportagem.

Fonte: portal G1

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