Durante a madrugada deste sábado (21), uma quadrilha explodiu quatro caixas eletrônicos em duas agências bancárias na Cidade de Santa Maria da Serra, que tem, aproximadamente, 6 mil habitantes. O crime movimentou a Polícia Civil e Militar da região.
O delegado titular da Delegacia de Investigações Gerais (DIG) de Botucatu, Celso Olindo, ressaltou que para impedir que a polícia agisse durante o furto, parte da quadrilha armada com fuzis, foi até a base da Polícia Militar da Cidade e fez vários disparos contra o prédio e um carro da polícia que estava estacionado.
Pela maneira como os marginais agiram, a hipótese mais provável é que sejam integrantes de uma quadrilha especializada que vem agindo no interior do Estado, deduziu Olindo.
Investigações preliminares revelam que a quadrilha que seria composta por dez homens entrou na Cidade em pelo menos dois carros (um Fox e um Corsa) e durante a fuga renderam três pessoas para roubar um veículo Pálio azul. Toda a polícia da região está mobilizada e não foi divulgado o montante levado pela quadrilha. Sabe-se que em uma (das agências) o prejuízo foi de R$ 60 mil.
{n}Crime idêntico{/n}
Na madrugada de sábado do dia 31 de janeiro deste ano um crime bastante semelhante foi registrado em Santa Maria da Serra. Uma quadrilha, utilizando armas de grosso calibre, inclusive fuzis, atirou em uma viatura da Polícia Militar (PM) e explodiu caixas eletrônicos nas duas agências bancárias, fugindo com cerca de R$ 150 mil.
Parte do grupo foi até a base da PM e passou a atirar para o alto com a intenção de intimidar os policiais. Um dos disparos estilhaçou o vidro traseiro de uma viatura, que também teve o pneu furado. Simultaneamente, os demais integrantes da quadrilha detonaram explosivos em duas agências bancárias e levaram R$ 150 mil de uma delas.
Após o crime, os assaltantes (cerca de dez elementos) fugiram em dois Astras, um de cor preta e outro de cor prata, que haviam sidos roubados em Engenheiro Coelho e Campinas e acabaram localizados abandonados na zona rural de Santa Maria da Serra, próximo a São Pedro. A polícia investigativa não descarta a possibilidade de que os crimes tenham sido cometidos pela mesma quadrilha.
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