Sete canários da terra, seis tico-ticos, seis sabiás, cinco picharros (trincas-ferro), três bigodinhos, dois patativas, dois pintassilgos, uma iraúna grande, além de 30 gaiolas comuns, 12 gaiolas para transporte, dois alcapões, três gaiolas batedeiras (usadas para caça) e uma gaiola transportadeira com seis compartimentos.
Foi este o saldo de uma apreensão feita pela Polícia Militar Ambiental de Botucatu que responde pelo patrulhamento em 13 cidades da região. A operação se deu na tarde desta segunda-feira, na Rua Dois, Bairro Santa Terezinha, na cidade de Bofete, tendo como indiciado por crime contra a natureza um cidadão de nome Luiz Brito.
A operação foi desencadeada entre 16 ? s 19h30 pelos policiais sargento Oliveira e soldados Viotto e Galvão que atenderam uma denúncia anônima revelando que no local se mantinha, ilegalmente, em cativeiro, diferentes espécies de pássaros da fauna silvestre.
Os policiais constataram a existência de 32 aves em gaiolas, sendo que 15 estavam sem as anilhas (anel que identifica a origem do pássaro, obrigatório para quem cria aves silvestres em cativeiro) e 17 com anilhas, porém, apenas quatro estavam regularizadas, perante o Ibama – Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Produtos Renováveis. Além disso, os pássaros estavam muito ariscos o que mostra que não foram criados em cativeiro e sim caçados, disse Viotto.
Os pássaros e o criador ilegal foram encaminhados ? delegacia de polícia de Bofete, onde o delegado Lourenço Talamonte Neto fez a confecção do Boletim de Ocorrência. O acusado foi liberado e deverá responder processo por manter pássaros em cativeiro de maneira irregular. Ele também recebeu uma multa arbitrada em R$ 25.000,00.
{n}Bosqueamento{/n}
Essa mesma equipe da Ambiental, em patrulhamento rural, também realizou outra operação em Bofete para averiguaçõa de um caso de bosqueamento. Desta feita os policiais se deslocaram até o Sítio Repouso de Josefa Rocha, no Bairro São Marcos.
No local, os policiais constataram que uma área de vegetação nativa havia sido cortada para a construção de um cercado para criação de caprinos. O indiciado em crime ambiental foi Anderson Souza que teve que comparecer na delegacia e prestar depoimento ao delegado Lourenço Talamonte Neto. Foi liberado após receber uma advertência e orientação sobre danos ao Meio Ambiente.
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