A busca por melhores informações sobre o funcionamento do pátio de veículos Botucatu Parking e suas cobranças motivou a produção de um requerimento de autoria do vereador André Rogério Barbosa – Curumim (PSDB) e assinado também pelo vereador Luis Aurélio Pagani – Lelo Pagani (PT), apresentado e aprovado na última sessão ordinária da Câmara dos Vereadores.
Os questionamentos levantados pelos legisladores são todos com relação aos valores praticados pela empresa, que atua em Botucatu, com relação ao transporte de veículos apreendidos pela Polícia Militar, bem como nos valores de diárias pagos pelos proprietários dos veículos apreendidos.
Para os legisladores, a atuação da empresa se dá pelo excelente trabalho prestado pela Policia Militar na cidade. “A nossa polícia realiza constantes operações no sentido de coibir a circulação de qualquer tipo de veículo irregular e isso deve ser valorizado. São nessas operações que são encontrados veículos e condutores irregulares e também, veículos furtados”, analisou Lelo Pagani.
O grande questionamento, de acordo com Curumim, está nos valores cobrados pelo Botucatu Parking. “Quando em situação irregular, os veículos, em sua maioria, motocicletas, são apreendidos. A questão é que o serviço de guincho que faz o transporte é do próprio pátio e o valor cobrado por eles não varia”, explica. “Se em um caminhão guincho existe a possibilidade de se transportar bem mais de um veículo por viagem, por que então o valor cobrado pela empresa é individual e não dividido por todos os proprietários”, questiona o legislador.
O requerimento apresentado pelos vereadores é endereçado ao Poder Executivo, para que sejam feitas análises e encaminhadas respostas de questionamentos como: Se a empresa permissionária/concessionária está cumprindo com o disposto na Lei Nº 3.874 de 10 de março de 1999, que regula os serviços de remoção, apreensão e retenção de veículos; como é calculado o custo do transporte de guincho; no cálculo existe algum parâmetro que leva em consideração a capacidade de carga do caminhão “guincho”, e caso não exista, por que isso não foi levado em consideração no momento do cálculo; como é realizado o pagamento deste serviço e qual é a destinação dos valores recolhidos e; atualmente qual é o tamanho da área coberta disponível aos veículos apreendidos.
Compartilhe esta notícia