Fotos: Quico Cuter
Sem muita discussão e com a presença de um pequeno público (diferente do que se esperava), os vereadores da Câmara Municipal de Botucatu aprovaram, por unanimidade, nessa segunda-feira (24) os cinco projetos de lei de autoria do Executivo referentes ao reajuste salarial do funcionalismo municipal. O percentual de reajuste proposto pela Prefeitura para 2013 foi um aumento de 2% sobre os atuais salários e mais R$ 20,00 sobre o valor do vale compras alimentos, que passaria de R$ 430,00 para R$ 450,00.
Na segunda-feira passada com a presença de um público bem superior, os projetos nem chegaram a entrar em votação, já que vereador André Rogério Barbosa Curumim, líder da bancada do PSDB no legislativo, pediu vistas (adiamento). Com isso a votação foi encerrada para ser discutida na sessão posterior.
No período da manhã houve uma reunião na Prefeitura Municipal com os vereadores, Sindicato dos Servidores Públicos Municipais (Sispumb) e secretários de governo onde a questão salarial foi debatida, mas não se chegou a um acordo, sendo mantido o reajuste proposto pelo Poder Público e aprovado na Câmara.
O Poder Público manteve a mesma justificativa alegando que se baseou na arrecadação municipal que segundo a Secretaria da Fazenda vem caindo dia após dia e que o cumprimento orçamentário deve ser mantido visando não ocasionar problemas financeiros no futuro como atraso de pagamentos e déficit orçamentário nas secretarias da Administração e da Fazenda.
O presidente do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais (Sispumb), José Manuel Leme, o Mané foi convidado a usar a tribuna do plenário e falar sobre o assunto e alegou que a proposta sequer cobre o índice inflacionário do período que foi de 6,94%. Por causa disso vamos entrar na Justiça para que os trabalhadores não sejam prejudicados, prometeu o sindicalista.
Também discursaram contra o percentual de reajuste os vereadores oposicionistas Lelo Pagani e Rose Ielo, ambos do PT, além do líder da bancada do PSDB na Câmara André Rogério Barbosa – Curumim e o líder do prefeito, Fernando Aparecido Carmoni, que explanaram as razões do reajuste não ser maior do que o que foi proposto.
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