Vereador Sargento Laudo votou contrário ao plano de saúde dos servidores da Câmara

Política
Vereador Sargento Laudo votou contrário ao plano de saúde dos servidores da Câmara 13 julho 2022

Informe publicitário: Vereador Sargento Laudo votou contra o Projeto

Na noite da última segunda-feira, dia 11, a Câmara de Vereadores de Botucatu passou uma tensa discussão durante a sessão ordinária. Foi votado e aprovado o projeto de lei 41/2022, que institui o plano de assistência à saúde aos servidores ativos da Câmara.

A matéria foi de autoria da Mesa Diretora, composta pelo presidente Palhinha (União), vice-presidente Erika da Liga do Bem (Republicanos) e 1ª secretária Cláudia Gabriel (União). O 2º secretário Cula (PSDB), que também faz parte da Mesa, não assinou o projeto.

O resultado da votação ficou com 7 votos a favor e 3 contrários dos vereadores Abelardo, Cula e Sargento Laudo (PSDB). O Presidente da Casa votaria apenas em caso de empate.

O vereador Sargento Laudo (PSDB) justificou o voto contrário. Segundo ele, a negativa se baseia no respeito com a população.

“O projeto foi apresentado pela Mesa Diretora da Câmara, com três assinaturas. Eu, Sargento Laudo, votei contra, em respeito a opinião da população. Nada contra os servidores do legislativo, pois trabalho todos os dias buscando melhorar cada vez mais a vida da população. Temos enfrentado diversos problemas, porém, a saúde requer uma atenção maior, presando pela qualidade sempre e pensando na coletividade. Difícil decisão. De um lado os servidores que me auxiliam todos os dias e do outro a população que fiscaliza os gastos com o dinheiro suado de pagamento de impostos. Acatei conselhos, principalmente das lideranças de alguns bairros, que me aconselharam e ajudaram a tomar essa decisão.”, disse Laudo.

O Legislador também mostrou preocupação com uma possível ilegalidade do benefício pela isonomia do funcionalismo público municipal. Posicionamento já alertado pelo Sindicato dos Servidores Municipais de Botucatu.

“A aprovação desse projeto da Mesa Diretora da Câmara pode abrir precedentes para que os demais servidores da Prefeitura Municipal possam pedir o mesmo benefício, se baseando na isonomia. Além disso, no futuro pode se transformar em uma enorme dor de cabeça para os próprios funcionários, caso o Tribunal de Contas entenda irregular e exija ressarcimento aos cofres”, salienta o Vereador Sargento Laudo.

Na oportunidade o Legislativo recebeu um bom público que acompanhou as discussões. Manifestantes contrários ao projeto portavam cartazes e se manifestaram durante a sessão. Após a aprovação da matéria, o projeto segue para a sanção do Poder Executivo.

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