Vereador de Pardinho é cassado por quebra de decoro parlamentar

Política
Vereador de Pardinho é cassado por quebra de decoro parlamentar 12 julho 2022
Vereador Célio de Barros (PSDB) suspeito de ofender jornalista com comentário machista retornou ao cargo — Foto: Reprodução/Câmara de Pardinho

O vereador Célio de Barros, o Celião (PSDB), foi cassado por quebra de decoro parlamentar após denúncia de injúria contra uma jornalista de Pardinho (SP). A sessão foi realizada na noite desta segunda-feira (11) na Câmara Municipal.

Durante a votação do pedido de cassação, seis dos parlamentares votaram a favor e três, sendo Renan Ebúrneo (PTB), Diego Ribeiro (Cidadania) e Marcelo Camargo (Cidadania). Quem assume a vaga é o suplente Rodrigo Costa (PSDB). O g1 questionou o vereador, mas não obteve retorno até a publicação desta matéria.

Em abril, segundo a denúncia feita pela própria jornalista Elaine Abramides. Celião, que também é presidente da Comissão Especial de Inquérito (CEI) aberta para investigar outro vereador envolvido em uma denúncia de desvio de verba pública, a teria criticado durante uma sessão da CEI e emitido um comentário de tom machista e ofensivo.

Na ocasião, o áudio com as ofensas foi entregue junto com a denúncia e circulou pelas redes sociais da cidade. O vereador disse o seguinte durante os trabalhos da CEI: “quando eu estava de prefeito, ela [jornalista] só faltava dar para mim” (escute abaixo).

A sessão que votaria a cassação ocorreria no dia 4 de julho, mas foi suspensa pela Justiça, após o vereador Diego Ribeiro entrar com o pedido de cancelamento com a justificativa de que não teria sido oficialmente notificado para emitir o parecer.

O vereador Celião também havia entrado com um mandado de segurança na 3ª Vara Civil da Comarca de Botucatu (SP) para tentar suspender a sessão, mas teve o pedido negado pela Justiça.

Ainda em abril, a Câmara aprovou o afastamento do vereador Celião. Contudo, no dia 19 de maio, ele retornou ao cargo com uma liminar dada pelo relator Bandeira Lins, do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP).

Fonte: portal g1

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