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O curso, com durabilidade de duas semanas e ministrado pelo Intérprete, David Rocha, teve como objetivo contribuir para o desenvolvimento de competências e habilidades básicas da Língua Brasileira de Sinais
Com intuito de promover uma maior integração e melhor atendimento junto ao público portador de deficiência auditiva, a 26ª Zona Eleitoral de Botucatu designou a servidora requisitada, Adriana Pessoa, para participar do curso de Curso de Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS), promovido gratuitamente pelo NAPE – Núcleo de Atendimento Pedagógico Especializado "Alcyr de Oliveira", que é mantido pela Prefeitura Municipal.
O curso, com durabilidade de duas semanas e ministrado pelo Intérprete, David Rocha, teve como objetivo contribuir para o desenvolvimento de competências e habilidades básicas da Língua Brasileira de Sinais, proporcionando maior integração com os surdos em situações do cotidiano, como apresentação pessoal, cumprimentos, sinais de nome e endereço.
Com as aulas a servidora também aprendeu a desenvolver habilidade de compreensão da língua, como entender os sinais, expressão facial e corporal, captar ideias centrais de situação de interação; além de desenvolver a habilidade de comunicar-se em todos os ambientes, lidando com situações cotidianas como, por exemplo, dar e receber instruções simples, utilizando vocabulário pertinente e adequado ao contexto.
Durante 20 horas do curso foram ministrados ainda noções básicas das estruturas gramaticais, tais como: adjetivos, tempos verbais, advérbios, pronomes, formas interrogativas, entre outros. A iniciativa surgiu com início da divulgação da Biometria na cidade e nas escolas. Com a divulgação do recadastramento, alguns surdos procuraram o cartório para obter informações sobre o funcionamento do processo de coleta de digitais.
“Como muitos não entendem a Língua Portuguesa, o material de divulgação não ficou claro para eles. Foi assim que sentimos a necessidade de capacitar algum servidor, para que este possa compreender melhor o universo do deficiente auditivo, resultando na melhoria da qualidade de atendimento dos eleitores. Se vivemos em um país democrático, então que seja uma inclusão para todos”, afirma o chefe do Cartório Eleitoral, Igor Ignácio.
Para os surdos uma conquista, para os prestadores de serviço uma satisfação em poder acolher a “diferença. “Foi uma experiência foi muito gratificante. Aprender a Linguagem de Sinais não é fácil, mas é uma necessidade, principalmente para aqueles que prestam atendimento ao público. O acolher se faz necessário, abrindo a mente para excluir o preconceito e adequar os espaços a estes novos cidadãos”, declara a servidora.