O diretório PSB de Botucatu liderado pelo presidente Carlos José Malagutte esteve participando do ato referendando apoio à candidatura do governador de Pernambuco Eduardo Campos à presidente da República em 2014. De acordo com socialistas, outros eventos como este devem ocorrer nos demais diretórios ao longo deste segundo semestre. No evento, que ocorreu na sede do diretório estadual. Em São Paulo, foi apresentado um documento defendendo a entrega dos cargos que o partido tem no governo federal. A tendência, garantem lideranças da legenda, é que outros atos como este aconteçam em diversos estados até o fim do ano.
Malagutte ressaltou que durante a reunião o secretário nacional do partido, Carlos Siqueira alegou que o PDB não está preocupado com os dois maiores partidos do País (PSDB e PT) sobre a movimentação. Siqueira disse o que nós pensamos, ou seja, temos um projeto próprio e eles também têm. Eles tratam do projeto deles e nós do nosso, disse.
Enfatiza o membro da Executiva de Botucatu que a movimentação nos diretórios do PSB no país em torno da candidatura de Eduardo Campos começa a se intensificar. Segundo ele, o estado de São Paulo não é o primeiro a declarar apoio ao projeto nacional do pernambucano.
A direção do partido no Rio Grande do Sul e em Brasília fez o mesmo ato no mês passado. A legenda também vem modificando a estrutura dos comandos partidários no ajuste dos novos interesses nacionais, observou Malagutte. Lembrando que às vésperas do prazo de mudança partidária, que se encerra no dia 5 de outubro, a movimentação no PSB deve se intensificar. Até lá, novos quadros podem ser filiados ao partido e, outros, poderão sair, previu.
Embora esteja ciente das manifestações que estão sendo feitas à sua candidatura a presidente, Eduardo Campos, não confirmou sua candidatura. Sobre a movimentação nos diretórios, ele apenas sinalizou que o PSB continua a ter vida orgânica.
O partido, sua fundação continua a discutir educação, saúde, fizemos isso sempre, fizemos isso, inclusive, em ano que tivemos candidato, fizemos em anos que não tivemos candidatos. E, os diretórios municipais, estaduais, têm se reunido, têm discutido formação de chapa parlamentar, gente que se filia. Isto é da vida, do dia a dia do partido, não é? É natural que isso aconteça, agora, decisões sobre o quadro nacional só em 2014, disse Campos.
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