PP recebe adesão de dissidentes de vários partidos

Política
PP recebe adesão de dissidentes de vários partidos 17 maio 2013

Numa costura política que vem sendo construída já há algumas semanas um grupo de, pelo menos, 60 pessoas dissidentes de diferentes partidos como PRB, PR, PSD, PMDB e PT, definiram a filiação pelo PP para formar uma nova frente na Cidade. Embora esteja regularizado, o PP não tem atuado com força em Botucatu e essa reformulação que está sendo construindo atraiu os “veteranos” que estavam afastados da vida pública.

O principal expoente do partido, deputado Paulo Salim Maluf, através de sua assessoria política intermediou essa negociação para fortalecer o partido na Cidade. A consolidação do acordo foi firmada nesta sexta-feira junto a assessores de Paulo Maluf, dirigentes dos partidos envolvidos e capitaneada pelo deputado Antônio Salim Curiati. Os coordenadores desta adesão foram Carlos Roberto de Souza, o Beto e Luiz Carlos Santos, mais conhecido como “Sócrates”, que deixaram o PRB juntamente com outros 40 filiados para formar essa nova frente.

“Formamos um grupo que se engajou nesse projeto de reestruturação do PP na Cidade, contando com pessoas de renome na política local. Todos os pormenores já foram discutidos e agora vamos agendar uma data para que os novos filiados sejam apresentados, quem sabe num encontro com a presença de Paulo Maluf”, destacou Beto Souza. “Também estaremos definindo os nomes que comporão o diretório”, emenda.

Ele adianta que o PP de Botucatu estará participando das eleições do ano que vem onde serão escolhidos deputados federais e estaduais, assim como senadores, governador do Estado e presidente da República. “Será este o primeiro trabalho do partido e deveremos apoiar em Botucatu os candidatos determinados pela Executiva Estadual, mas já com olhos voltados para as eleições municipais de 2016, onde, certamente, não seremos coadjuvantes”, adiantou.

Segundo Beto Souza, mais de 40 integrantes do PRB deixaram o partido em razão da ingerência política do diretório de São Paulo. “Houve um desentendimento político entre São Paulo e Botucatu que quis impor uma filiação e um nome para disputar a candidatura a deputado. O grupo não concordou com essa decisão e decidiu deixar o partido”, disse.

Enfatiza que o grupo buscou outras alternativas políticas para fazer uma composição com dissidentes de outros partidos. “As conversas aconteceram e várias pessoas ligadas a diferentes segmentos sociais da Cidade e formadoras de opinião se uniram para formar um partido forte e coeso”, comentou. “O caminho foi construindo com o aval do diretório Estadual e Nacional do PP, até o acordo ser consolidado e a filiação em massa ser feita para reestruturar o partido. Agora é trabalhar”, complementou.

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