O futuro do Deputado Federal Milton Monti ainda é incerto, mas é provável que sua atuação continue sendo em Brasília. Com 54.543 votos, ele não conseguiu se reeleger e ficou na primeira suplência de seu partido, que pode lhe garantir uma função política ou mesmo regressar ao Congresso ainda em 2019.
Na última semana o líder do PR na Câmara, deputado José Rocha (BA), afirmou que o partido fará parte da base do governo do presidente eleito Jair Bolsonaro na Casa. O anúncio ocorreu após uma reunião da bancada da legenda com Bolsonaro, no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB) de Brasília, onde a equipe de transição se reúne.
Segundo reportagem do Jornal O Globo, ficou acertado que os deputados Marcelo Delaroli (PR-RJ) e Milton Monti (PR-SP) vão fazer parte da equipe que Onyx Lorenzoni, indicado para a Casa Civil. Mesmo não conseguindo a reeleição, Monti tem bom trânsito entre os partidos e as bancadas, o que pode virar um trunfo para o futuro governo. Nada ainda é oficial.
O PR elegeu 33 deputados, mas espera chegar até 40 com a adesão de parlamentares de partidos que não atingiram a cláusula de barreira. Quatro deputados já acertaram a transferência. Milton Monti não conseguiu a reeleição, mas é o primeiro na suplência do PR.
O futuro governo já tinha escolhido Milton Monti, que tem seu escritório em Botucatu, para atuar como interlocutor no Legislativo. Ele trabalharia junto com outros deputados que não se reelegeram, como Danilo Forte (PSDB-CE) e Carlos Manato (SD-ES).
Procurada pela reportagem do Acontece Botucatu, a assessoria do Deputado disse que o PR fechou apoio para o governo de Jair Bolsonaro, mas ressaltou que não existe nada de oficial com relação ao Parlamentar da região de Botucatu. Um cenário mais claro deve surgir nos próximos dias.
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