O ex-prefeito de Botucatu e pré-candidato do PDT, Antônio Mário Ielo, ainda não tem ideia de quem será seu vice. Pelo menos é o que afirma em todas as suas conversas. As convenções se findam no mês de agosto, e o ex-prefeito afirma que apenas vai definir o vice quando se aproximar o prazo final.
“Vamos iniciar uma grande discussão em torno do nosso plano de governo. É um projeto audacioso para Botucatu, vamos fortalecer essa discussão. Após isso vamos iniciar as conversas com outras siglas”.
Não é segredo que o ex-prefeito conversou com diversos nomes, como Junot de Lara Carvalho, André Spadaro, Júnior Colenci, e, segundo alguns, até Valdemar Pereira de Pinho, seu vice por oito anos, que continuará na militância do PT. Conversas de bastidores chegaram a apontar uma possível reedição da dupla. Ielo nega. “Não tem verdade nisso. Encontrei o Dr. Pinho na FMB na visita do ex-ministro Arthur Chioro. Acho pouco provável, uma vez que ele já demonstrou sua intenção de ser candidato a vereador”, disse Ielo.
O que ninguém acredita é que PT e PDT irão andar separados na eleição de outubro. Por mais que o discurso do PT seja de diálogo com os filiados, natural de uma separação seria petistas condenarem Mário Ielo por ter deixado o partido, levando junto filiados e dois vereadores, Rose Ielo e Carlos Trigo.
Em entrevista ao Acontece Botucatu no mês de março, Mário Ielo negava conversas mais próximas com Junot de Lara Carvalho, pré-candidato do PSD. Se mostrava simpático com o advogado, impressão desfeita com a nossa reportagem nesta sexta, 07. “Não sou simpático com nenhum nome neste momento. Literalmente não estou conversando com ninguém, não há uma predileção, não existe um perfil”, colocou de forma taxativa Mário Ielo.
Junot andou dizendo que não iria dobrar com o pré-candidato do PDT. Será ? O ex-vereador Nenê, que perdeu o mandato em 2012 após sair do PSB, era um dos mais ferrenhos petistas de Botucatu, colocando até seu nome à disposição do partido em uma eventual candidatura a prefeito; claro que não foi longe.
Considerado pelo PT aposta real para eleição de vereador, fica a pergunta: O que fez um petista ir para o PSD, partido de Junot ? O caminho natural de alguém do PT não seria o PDT ? Ou o ingresso de Nenê na nova sigla seria um equilíbrio de forças entre futuros aliados ? Perguntas que podem ter respostas em breve. “Procurei conversar com o Nenê, pois ele esteve comigo em 2012. Ele me disse que está indo para o PSD. É uma escolha dele”, desconversa.
A verdade é que Mário Ielo ainda não definiu mesmo seu vice, oficialmente não. Resta saber se o presidente da Comissão Provisória do PDT tem muitos nomes para estudar ou se a escassez de opções torna a vida do ex-prefeito mais difícil. “Não estou preocupado com isso agora. Estaremos discutindo entre os meses de abril, maio e junho. Agora estamos focados no plano de governo, além de analisar os 25 nomes que se colocaram à disposição para a eleição de vereadores”, finalizou Mário Ielo.
Júnior Quinteiro
Compartilhe esta notícia