O ex-Prefeito de Botucatu, João Cury, tomou posse oficialmente na tarde desta quinta-feira, dia 26, como Secretário de Estado da Educação. A cerimônia ocorreu no Palácio dos Bandeirantes, que estava lotado com muitas lideranças políticas.
O ato contou com a presença do Governador Márcio França (PSB). Apesar da cerimônia desta tarde, Cury já estava há alguns dias trabalhando como novo Secretário. Durante mais de um ano ele foi Presidente da Fundação para o Desenvolvimento da Educação (FDE) e deixou o cargo no início deste mês.
Diversos políticos de Botucatu e região estavam na posse. Aliás, verdadeiras caravanas foram montadas para o evento na capita paulista. Em seu discurso, Cury agradeceu ao governador Márcio França pela oportunidade, prometeu lealdade, declarou apoio político e prometeu melhorar a educação no estado.
“Estou motivadíssimo no cumprimento da tarefa de melhorar ainda mais a educação de São Paulo. E mais do que isso, estou absolutamente comprometido de fazê-lo, estar nessa mesma cadeira em 1º de janeiro de 2019”, disse João Cury em parte de seu longo discurso.
Em caso de vitória de França na eleição de outubro, é praticamente certo que João Cury continuará como Secretário de Estado. Recentemente abdicou de sua candidatura para ocupar a pasta da educação.
“Às vezes me pego imaginando, governador, o que vocês dois juntos, dois grandes amigos, o senhor e o dr. Geraldo (Alckmin), um na Presidência e outro no Governo do Estado, o quanto vão poder contribuir para o desenvolvimento do nosso Estado. Com ética e princípios republicanos, vou me desdobrar para transformar esse sonho em realidade”, colocou.
Em seu discurso, ainda direcionou algumas palavras para o episódio que encerrou sua trajetória de longos anos no PSDB.”Posso ser expulso como fui, posso ser perseguido, mas jamais renego minhas escolhas”, citou.
Nesta semana o ex-Prefeito de Botucatu foi sumariamente desfiliado do PSDB por assumir a Secretária de Estado do governo França, que será adversário de João Dória (PSDB) na disputa para o Governo do Estado. O ato foi executado pelo Presidente estadual da sigla, Pedro Tobias, que não consultou a executiva do partido, causando um enorme desconforto entre as alas de Alckmin e Dória.
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