O deputado estadual Fernando Cury participou da reunião que definiu os membros da CPI – Comissão Parlamentar de Inquérito com a função de investigar uma possível prática de cartel aplicada em todo o Estado de São Paulo pela indústria da citricultura.
Durante o encontro, houve a eleição para a escolha dos representantes, e Fernando Cury recebeu a missão de presidir os trabalhos. “Fui eleito presidente da CPI e fiquei muito feliz com esse resultado. Mostra que temos uma atividade parlamentar de referência e principalmente de responsabilidade com a população”, afirmou.
Na semana passada, essa Comissão já havia promovido o primeiro debate, com muitas questões apresentadas. “Na discussão surgiram informações sobre um possível cartel da indústria da citricultura. De acordo com a Associação Brasileira (Associtrus), o número de citricultores caiu de 30 mil, no início da década de 90, para apenas oito mil nos dias de hoje. Outra estatística que chamou a atenção foi que desde 2011, metade dos produtores de laranja, de pequeno e médio porte, deixou de exercer a atividade dessa cultura”, destacou Cury.
Segundo o deputado, a Comissão Parlamentar de Inquérito, denominada Cartelização da Citricultura, irá desenvolver ações para entender os motivos dessa queda. “Com esses dados temos condições de apontar novos caminhos com os principais atores ligados ao cultivo da citricultura e buscar a elaboração de uma estrutura para o Conselho dos Produtores de Laranja e da Indústria de Suco de Laranja, a fim de promover uma regulação dessa atividade desenvolvida. Tenho certeza que as discussões irão servir para nortear o caminho da Comissão, para que qualquer produtor tenha a possibilidade, de acordo com seus direitos, de trabalhar e tirar o sustento da família, com condições iguais dentro do mercado”, acrescentou.
Para Fernando Cury, esse é mais um assunto tratado com a devida importância dentro da Alesp. “Sei do papel da agricultura e tudo o que envolve o agronegócio paulista para o desenvolvimento do país, e é nosso dever estar atento e cuidar das atividades realizadas, para que o produtor rural tenha as mesmas condições e não sofra qualquer prejuízo por ação ou interferência das grandes empresas que atuam no setor, e a discussão não para por aí. Quando existem essas práticas abusivas de cartel, não são apenas os produtores que sofrem, como também os consumidores, porque são obrigados e pagar o preço sugerido pelo mercado, sem a possibilidade de concorrência”, completou o deputado.
Assessoria de imprensa
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