Em 2018 os brasileiros irão novamente se apresentar nas urnas para eleger Presidente, Governador, Senadores, Deputado Federal e Deputado Estadual. E o botucatuense poderá assistir algumas brigas quase que polarizadas nas urnas pelos votos na cidade.
É quase certo que teremos fortes embates, um deles para Deputado Estadual, nosso assunto de hoje. A disputa envolve nomes já conhecidos da política local. A primeira briga que destacamos aqui é por uma vaga na Assembleia Legislativa.
É quase certo que Fernando Cury (PPS) buscará sua reeleição para Deputado Estadual no próximo ano. Em 2014 obteve 85.925 e no mínimo terá que superar a marca que devolveu para Botucatu um deputado após um hiato de muitos anos.
O mais novo dos Cury conseguiu em 2014 uma quantidade expressiva de votos na cidade, aproximadamente 40 mil e terá que sair daqui com a mesma base para buscar o restante fora. Mas sua missão parece ser mais difícil desta vez.
O ex-prefeito de Botucatu Mário Ielo deverá, pela primeira vez, se lançar candidato a uma vaga na Assembleia legislativa. É claro que pesa contra o seu retrospecto recente de derrotas nas urnas para o PSDB, mas o ex-petista sempre tem uma carga interessante de votos ‘fieis’.
Dono de 21.663 votos nas eleição para Prefeito, quando foi atropelado por Mário Pardini, Ielo deverá ter mais votos em 2018 do que sua esposa em 2014. Rose, na oportunidade com apenas dois anos na vereança e com a modesta estrutura do PT local, conquistou apenas 10. 614 votos, a grande parte de Botucatu e região.
Se Mário Ielo, segundo dizem seus próprios adversários, consegue ter uma parcela fixa de 15 a 20 mil votos em Botucatu, é certo que tirará de Fernando Cury parte dos 40 mil votos obtidos na primeira eleição. Outro ponto contrário, é que no próximo ano o prefeito não será João Cury, maior cabo eleitoral do deputado. Ainda é uma incógnita como será a atuação de Mário Pardini nessa campanha, embora tenha declarado voto para o deputado em recente entrevista para o Acontece.
Ielo não tem votos para se eleger, mas pode perfeitamente atrapalhar as ambições de Cury em Botucatu. Por outro lado, após 4 anos viajando todo o estado, é perfeitamente possível que que Fernando Cury aumente seus 46 mil votos conquistados fora de Botucatu. Em 2014 foi registada a impressionante marca de 440 municípios que registraram votos no parlamentar do PPS.
Sua caravana é intensa, mas a fidelidade em outras partes do estado não é tão verdadeira quanto no seu berço eleitoral. É inconteste, por uma série de fatores, que Fernando Cury poderá ter mais voto que o ex-prefeito Ielo.
A questão é: o quanto as pretensões de Ielo podem afetar a reeleição de Cury? Uma coisa é certa, não há espaço para dois deputados ‘botucudos’ na Assembleia Legislativa de São Paulo.
Ainda esta semana abordaremos a briga por uma vaga na Câmara dos Deputados em Brasília.
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