O deputado estadual Fernando Capez (PSDB) esteve nesta quinta-feira em Botucatu para ampliar a divulgação sobre a prevenção, a detecção e a cura do vírus da Hepatite C. O parlamentar tucano visitou diversas entidades de Botucatu, entre elas a Unesp, proferindo palestras sobre o tema e concedeu entrevista aos meios de comunicação da cidade, fazendo sérias revelações sobre a doença no Brasil, assim como orientar a prevenção da doença que ataca milhões de brasileiros.
É uma doença muito séria, que tem ser detectada em seu estágio inicial. Muitas pessoas ainda temem fazer o exame, apesar de sua facilidade, é isso que todos temos que conscientizar. Dos quatro milhões de infectados no Brasil, apenas 10% sabem que possuem a doença, afirma. A Hepatite é um vírus potencialmente fatal, que habita o sangue e que atualmente infecta entre milhões de pessoas em todo o mundo. É uma doença oculta, pois pode levar entre 10 a 30 anos para se manifestar, e se tornar crônica/ativa, no corpo humano, acrescenta.
Nas visitas Capez esteve acompanhado do sãomanuelense Francisco Martucci, que é fundador e coordenador da Organização Não Governamental (ONG) C tem que saber C tem que curar, do empresário Pedro Manhães e de outras autoridades da cidade.
Nos locais onde esteve ele sempre priorizou a orientação para casos suspeitos da doença.
Se algum parente ou amigo, descobrir que possui o vírus da Hepatite C, o primeiro passo é procurar a Divisão Regional de Saúde (DIR) ou Hospital da Rede Pública de sua cidade, pois todo cidadão tem direito ao tratamento que é realizado pelo Sistema Único de Saúde (SUS) de forma gratuita, ensina.
E ele complementa: Devido ao fato de que o período de incubação pode variar entre 10 a 30 anos, freqüentemente as pessoas não sabem que estão seriamente doentes. Os sintomas podem ser semelhantes a uma gripe forte constante e pode também ser confundida com muitas outras doenças. Os sintomas incluem fatiga, náusea ocasional, dor na região do fígado ou depressão, entre outros.
{n}Fernando Capez{/n}
Como professor, lecionou 18 anos no Complexo Jurídico Damásio de Jesus e na Escola Superior do Ministério Público de São Paulo, é professor convidado da Academia de Polícia de São Paulo, da Escola da Magistratura do Rio de Janeiro e das Escolas Superiores do Ministério Público de vários Estados.
Tem 24 livros publicados, principalmente na área de Direito Penal e Processo Penal e, é Coordenador das Coleções Estudos Direcionados e Pockets Jurídicos da Editora Saraiva.
Em 2008, já mestre em Direito pela USP, tornou-se doutor em Direito pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, defendendo a Tese: Teoria da Imputação Objetiva nos Atos de Improbidade Administrativa, na qual obteve a nota máxima. Em março de 2009, foi promovido ao cargo Procurador de Justiça. Trata-se do mais elevado cargo no âmbito da carreira do Ministério Público.
Atualmente, exerce mandato de Deputado Estadual em São Paulo, pelo PSDB. Em maio de 2007, foi eleito, por unanimidade, Presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Assembléia Legislativa de São Paulo, para o 1.º biênio da 16.º legislatura. No mês de maio de 2009, Capez conseguiu conquistar um feito inédito: ser reeleito Presidente da CCJ, para exercer o mandato no 2.º biênio. Foi também, membro Efetivo da CPI das Operadoras de Seguros (nomeado Sub-Relator dos automóveis) e eleito presidente da CPI do Transporte Aéreo.
Nesse seu primeiro mandato, já apresentou 246 proposituras (projetos de lei, indicações, moções, emendas constitucionais, projetos de resolução e requerimento), e por sua iniciativa foram lançadas na Assembléia Legislativa quatro frentes parlamentares: Em Defesa dos Idosos (26/06/07), de Apoio ? Autonomia Financeira do Ministério Público (29/10/07), de Apoio ? Defensoria Pública (31/10/07), de Conscientização e Combate ? s Hepatites Virais (19/05/2009).
Dos projetos de lei apresentados, 13 já foram aprovados e já são leis no Estado de São Paulo, entre elas, a Lei n. 13.552/2009, que obriga as prestadoras de serviço público a emitir recibo das prestações já pagas, permitindo ao consumidor livrar-se de contas antigas as quais era obrigado a guardar em casa por até cinco anos. Fernando Capez é casado com Valéria Palermo Capez, também Promotora de Justiça, com quem tem duas filhas.
Fotos: Valério A. Moretto
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