Rápida. Assim foi a sessão ordinária que marcou a volta do recesso na Câmara Municipal, pois os trabalhos que começaram às 20h10 foram finalizados às 20h45, ou seja, incríveis 35 minutos, um recorde. Sim, isso aconteceu mesmo.
O Projeto de lei que Denomina de “Arquiteto Eugênio Monteferrante Netto” o Centro Receptivo, localizado no Parque Municipal Joaquim Amaral Amando de Barros foi adiado após pedido da vereadora Rose Ielo. O motivo chega a ser no mínimo constrangedor, a família não sabia do projeto de autoria do vereador Curumim.
“Ao ver a pauta, liguei para o Dr. Hélio, irmão do Dr. Eugênio. O Dr. Hélio é quem toma as decisões da família e como tenho contato com eles, liguei informando e a família toda ficou surpresa, pois ninguém foi avisado de nada. Perguntei para o Dr. Hélio o que ele queria e me pediu para adiar o projeto, assim todos podem conhecer do que se trata, o que é esse centro receptivo, se é uma portaria ou algo assim. Talvez seja pouco por tudo o que representou o Dr. Eugênio Monteferrante e o que ele fez por nossa cidade”, disse Rose Ielo ao Acontece Botucatu.
O clima foi de total constrangimento com a gafe, pois, apesar de tudo, não é todo dia que se elabora um projeto de lei para homenagear alguém sem avisar a família do que se trata. O projeto foi adiado por duas sessões. Houve quem criticasse a vereadora do PDT por não ter avisado com antecedência seus pares da decisão da família.
Dr. Eugênio Monteferrante Netto
Arquiteto e urbanista, vice-prefeito de Botucatu (1977-1983 com Lico Silveira), vereador (de 1997 a 2000), dentre tantas outras coisas, Eugênio Monteferrante Netto foi um dos principais personagens da história de Botucatu. De seus estudos nasceram prédios como o da Sabesp e bairros com ruas largas como o Jardim Paraíso, além de ter elaborado por duas vezes o Plano Diretor de Botucatu.
Visionário e de ilibada reputação, sempre trabalhou na política com honestidade e determinação em prol de sua cidade, ou seja, um exemplo de homem público. Realmente, Eugênio Monteferrante Neto merece algo do tamanho de sua importância. Que a Casa de Leis possa elaborar algo mais.
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