No Estado de São Paulo, eleitores de cinco cidades do interior (Sorocaba, Ribeirão Preto, Franca, Bauru e Jundiaí) e uma do litoral (Guarujá) votarão no segundo turno. Em Sorocaba, o PSOL vive a expectativa de conquista histórica. Caso o deputado estadual Raul Marcelo saia vencedor contra José Crespo (DEM), a sigla conquistará sua maior cidade em SP.
Após ficar 20 pontos percentuais atrás no primeiro turno, Marcelo se aproximou de Crespo –que obteve 45% dos votos válidos no dia 2– com a incorporação de propostas de rivais que ficaram fora da disputa e com maior tempo no horário eleitoral.
Crespo diz apostar nas diferenças entre as candidaturas para chegar ao governo, que disputa pela quinta vez.
Em Ribeirão Preto, o abastecimento de água dominou as discussões e é apontado como um dos motivos para o crescimento da candidatura de Ricardo Silva (PDT).
Sua campanha adotou a tese de que seu rival, Duarte Nogueira (PSDB), quer usar a água do rio Pardo, que corta a cidade, para o abastecimento de bairros periféricos, enquanto os “ricos” seguiriam usando água “mais limpa” do aquífero Guarani.
O abastecimento hoje é feito só pelo aquífero. Nogueira diz ser preciso pensar à frente e buscar novas formas de captação e que prevê seguir estudos já em andamento na administração sobre o tema. Ele nega uma “divisão” da água entre ricos e pobres.
Em Franca, um áudio vazado do vice de Gilson de Souza (DEM), Professor Frank, de que “não precisa pegar nas mãos dos outros”, acirrou a disputa contra Sidnei Franco da Rocha (PSDB). O tucano, que tenta conquistar seu quarto mandato, tem participado sozinho de debates, já que Gilson não compareceu a nenhum.
Em Bauru, o biólogo Clodoaldo Gazzetta (PSD), que teve 45% dos votos no primeiro turno, ampara-se em uma coligação de dez partidos. O médico Raul Gonçalves de Paula (PV), que tem seis partidos em torno de seu nome, aposta no apoio do governador Geraldo Alckmin (PSDB).
Em Jundiaí, Luiz Fernando Machado (PSDB) tem criticado a saúde pública da cidade, administrada por Pedro Bigardi (PSD), que tenta se reeleger. Bigardi disse ter ficado atrás no turno inicial por ter se dedicado ao governo.
Em Guarujá, Haifa Madi (PPS) detém o favoritismo diante de Valter Suman (PSB), que tem pedido aos eleitores para não anularem o voto.
Fonte portal Uol
Compartilhe esta notícia