Câmara deve ter manifesto contra salário dos vereadores

Política
Câmara deve ter manifesto contra salário dos vereadores 23 agosto 2015

Caso as pessoas que confirmaram presença  pela redes sociais através do Facebook compareçam à Câmara Municipal na sessão lesgislativa desta segunda-feira  o plenário ficará pequeno. Isso porque está sendo sendo aventada uma manifestação para que seja revisto o salário dos vereadores da legisltatura atual, assim como a que se inicia em 2017 e que já foi votada.

O presidente do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Botucatu (Sispumb), José Manuel Leme, o Mané,  assim como o empresário Rodrigo Biasotti estão liderando esse movimento para que seja rediscutido o Projeto de Lei que foi aprovado e aumentou o salário dos vereadores para 2017 e diminuir ainda nesta legislatura o salário para que não ultrapasse o do (salário) mínimo, ou seja, R$ 788,00. 

De acordo com o projeto os subsídios dos vereadores da próxima legislatura estão fixados em R$ 5.445,04 (R$ 6.930,05 para o presidente). Salário atual é de R$ 4.986,19 (vereadores) e R$ 6.364,06 (presidente).  Já o salário do prefeito passa de R$ 15.865,15 para  R$ 17.325,14  e o vice-prefeito que é de R$ 8.499,18 passa para  9.281,31. Já os secretários municipais de governo receberão o mesmo valor do vice-prefeito.

Em entrevista na semana passada Mané Leme, que deverá usar a Tribuna Livre para defender a redução salarial,  argumentou que vereança não é profissão. “É um absurdo o salário que se paga, pois o vereador tem à sua disposição toda a estrutura da Câmara Municipal para realizar o trabalho legislativo. Se existe toda essa estrutura,  que gasto extra o vereador tem?  A população deveria ser consultada sobre esse aumento salarial e opinar. E tem outro detalhe: a votação não foi unânime”,  frisa Mané Leme.

Ele entende que para ganhar esse salário o vereador deveria se dedicar  integralmente à Câmara. “Não é isso que acontece. Existem vereadores que têm empregos paralelos e isso não é certo. O vereador como homem público, tem que servir o povo 24 horas por dia. Esse movimento busca a conscientização”, frisa Leme, que promete costurar apoio em outras instituições da cidade, especialmente, sindicatos.

“Se houver consenso o vereador de Botucatu vai receber o equivalente a um salário mínimo e, com isso, daria um exemplo à nação. O dinheiro excedente do orçamento da Câmara prevista na Lei de Diretrizes Orçamentárias  (LDO) seria utilizado em áreas prioritárias como educação, segurança e saúde”,  concluiu o sindicalista.

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